Desculpas esfarrapadas

Há algumas palavras no dicionário que, de tão banalizadas ou subutilizadas, acabam virando abstração. Então paro para refletir até que ponto solidariedade é uma delas. Segundo o dicionário, a palavra significa um laço ou um vínculo recíproco de pessoas ou coisas independentes, ou apoio à causa, princípio do outro. Também pode ser entendida como sentido moral que vincula o indivíduo à vida, aos interesses de um grupo social, de uma nação ou de uma humanidade.

Percebo, então, que para muitos ainda falta tirar a palavra do papel e colocá-la em prática, fazer dessa definição no dicionário exemplos a serem seguidos. Para isso não é preciso fazer malabarismos, pensar em ações grandiosas, tampouco gastar rios de dinheiro. A grandiosidade se encontra justamente nas pequenas ações de doação: de vida, tempo, atenção.

Pisaram na minha beca

Como todos já sabem, agora não é mais obrigatório o diploma para exercer a profissão de jornalista. É até complicado falar sobre isso, pois além de envolver muitas questões, muito já se falou sobre o assunto. Mas sou contra essa decisão, assim como a maioria das pessoas que conheço, principalmente estudantes de Comunicação e jornalistas formados.

Sou contra a decisão e contra os argumentos. Exigir o diploma fere a liberdade de expressão? Conte outra! Afinal, para que servem os outros canais, como colunas e blogs? Falar e escrever qualquer um sabe e pode, mas fazê-lo como um profissional capacitado para tal já é bem diferente. E mais, os jornalistas são porta-vozes da sociedade. Logo, cada indivíduo também pode se manifestar através deles, mediadores sociais, podemos assim dizer.

O que vi e aprendi em Sana

Nesse feriado de Corpus Christi, fui acampar com meu namorado e mais dois casais em Sana, uma cidadezinha (distrito de Macaé) com muitas cachoeiras, no Rio de Janeiro. Não vou entrar em detalhes sobre a cidade e o passeio, quero apenas contar algumas curiosidades, coisas que vi e aprendi durante a viagem. Ah, e coisas que as pessoas deveriam aprender também.

(Cachoeira do Escorrega, única que conseguimos conhecer)

Um erro comum das assessorias

Esses dias, durante o trabalho aqui no Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), estávamos conversando sobre algumas atitudes, mesmo que inconscientes, de quem trabalha com assessoria de comunicação.

Cavamos uma pauta de interesse jornalístico, enviamos para a imprensa e ligamos depois pedindo uma força na divulgação. Se sair alguma informação errada, no mesmo minuto ligamos reclamando, pedindo correção.

A matéria é veiculada, o banner eletrônico está lá no site, lindo! E o que fazemos?

Mudei

Estava incomodada com meu blog. Apesar de adorar rosa (talvez por isso tenha escolhido o modelo anterior), estava beeem cheguei o layout antigo. Fora que estava parecendo blog de uma menininha de 12 anos néh?!
Esse novo achei mais adequado, mais "sério". E até facilita a leitura!
Espero que gostem!
Beijos

A favor dos esforçados

Não consigo entender o preconceito de algumas pessoas com o adjetivo "esforçado". Não interpreto da mesma forma: "esforçado é aquela pessoa ruimmmmm, mas que tenta".

Para mim, o esforçado tem, inclusive, mais mérito. Não é questão de ser ruim e tentar, mas sim de reconhecer suas dificuldades ou limitações (não necessariamente de competências, podem ser limitações financeiras) e procurar se destacar, assim como os demais.

Eficiência x Eficácia

Na época em que trabalhava na Acesso Comunicação Jr., já havia surgido essa discussão sobre a diferença entre eficiência e eficácia. Lembro das aulas de Administração de Recursos Humanos na Faculdade de Economia e Administração e dos debates nas reuniões de reformulação do Planejamento Estratégico da Acesso. Desde então, guardei para mim que eficiência é melhor que eficácia, pois não significa apenas fazer o que deve ser feito, mas fazer da melhor maneira, alcançando o melhor resultado. Eficaz, então, soava pobre, medíocre.

Ai que piada, meu Deus! E não é que é justamente o contrário?!