tag:blogger.com,1999:blog-1226569061792873942024-03-05T14:51:22.945-03:00Pitacos de uma comunicólogaMeus questionamentos e experiências sobre tudo que envolve comunicação, marketing, eventos, mercado de trabalho e etc.Naissa Vianahttp://www.blogger.com/profile/03952183191753209014noreply@blogger.comBlogger52125tag:blogger.com,1999:blog-122656906179287394.post-39913372963741660702011-01-19T21:45:00.000-02:002011-01-19T21:45:07.741-02:00Pensamento para pautar as metas para 2011: "Estudar ou não estudar, eis a questão"Hoje recebi um e-mail do meu irmão com o seguinte assunto: "Estudar ou não estudar, eis a questão". Durante a leitura, confesso que pensei em várias situações de minha vida e também lembrei de pessoas conhecidas. Na verdade, o texto tocou fundo, foi além do tema "estudar". Comodismo, "desculpismos", propósitos, correr atrás das oportunidades, ter iniciativa...parece até que foi um lembrete bastante propício para essa época em que começamos o ano cheios de planos, expectativas e metas. Sem ação, planos são só planos. No final, resta a frustração e a sensação, mais do que fundamentada, de que nada mudou, de que você não evoluiu.<div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuulvhxMa476VlNa81XqobsYuInwCp72WgzmmeP8HLybGxKrrAoekbhvPeg9qlqDCB44o5bTR2UEkLyFN51rrYhwbh064TRiHEehOVK7l91oYmOyGXOtsDn6H6FoYu2ot5-ICkwToeDUk/s1600/estudarnasferias.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuulvhxMa476VlNa81XqobsYuInwCp72WgzmmeP8HLybGxKrrAoekbhvPeg9qlqDCB44o5bTR2UEkLyFN51rrYhwbh064TRiHEehOVK7l91oYmOyGXOtsDn6H6FoYu2ot5-ICkwToeDUk/s1600/estudarnasferias.jpg" /></a></div><div>Bom, segue abaixo o texto. Espero que gostem.</div><div><br />
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</div></div><div><div style="text-align: center;"><b><i>Estudar ou não estudar: eis a questão</i></b></div><div><i> </i></div><div><i><br />
</i></div><div><i>Quantas pessoas você conhece que gostam efetivamente de estudar? Quantas que estudam oito ou dez horas diárias só por diversão, sem ter em mente nenhum propósito específico? O ser humano é, por natureza, inclinado ao comodismo, ao ócio. Nisto, somos todos iguais. Aqui, o que nos distingue uns dos outros é a maior ou menor determinação para vencer as nossas próprias tendências e limitações.<a name='more'></a></i></div><div><i><br />
</i></div><div><i>Leon Tolstoi, romancista russo, afirma em seu livro Guerra e Paz: “Se o homem pudesse encontrar-se em uma situação tal que, embora se mantivesse ocioso, sentisse ser útil e estar cumprindo com o seu dever, reencontraria uma das condições da felicidade primitiva”. Um retrato clássico e adorável desse estado original, onde reina absoluto o quarto pecado capital, é o nosso anti-herói Macunaíma, personagem de Mário de Andrade, cujas primeiras palavras na infância foram: “Ai! Que preguiça!”. Macunaíma fez desse bordão seu lema de vida. E, ainda nos dias de hoje, tem muita gente se inspirando nele...</i></div><div><i><br />
</i></div><div><i>Já vi algumas pessoas, de variadas idades, se queixando de que gostariam de ter mais oportunidades na vida, que não nasceram com sorte e etc., mas ao mesmo tempo dizendo que detestam estudar, que têm verdadeira aversão aos livros. Por alguma razão, entregam-se a um conformismo e a um comodismo que as impede de dar o primeiro passo rumo à mudança, que as proíbe de confrontar suas inclinações naturais. E, infelizmente, assim como Macunaíma, elas acabam por se tornar anti-heróis de suas próprias histórias.</i></div><div><i><br />
</i></div><div><i>Pessoas assim estão sempre esperando um “não sei quê”, que vem “não sei de onde”, “não sei como”, daqui a “não sei quanto tempo”. Até parece aquela música do Chico Buarque: “Pedro pedreiro fica assim pensando / Assim pensando o tempo passa / E a gente vai ficando pra trás / Esperando, esperando, esperando / Esperando o sol / Esperando o trem / Esperando o aumento / Desde o ano passado / Para o mês que vem...”</i></div><div><i><br />
</i></div><div><i>Li recentemente um interessante relato acerca de um garoto que ia todos os dias brincar na casa do colega. Depois de um tempo, a sua mãe pergunta:</i></div><div><i><br />
</i></div><div><i>“Como está o seu amiguinho?”</i></div><div><i><br />
</i></div><div><i>“Qual amigo?”</i></div><div><i><br />
</i></div><div><i>“Aquele com quem você brinca todos os dias”.</i></div><div><i><br />
</i></div><div><i>“Ah, não. Ele não é meu amigo”.</i></div><div><i><br />
</i></div><div><i>“Ora, você brinca com ele todo dia! Como pode dizer que ele não é seu amigo?”</i></div><div><i><br />
</i></div><div><i>“Ele não é meu amigo. Eu só gosto dos brinquedos dele.”</i></div><div><i><br />
</i></div><div><i>“Então, deixe-me entender: você vai à casa dele todo dia para brincar com ele e os seus brinquedos, mas não gosta dele?”</i></div><div><i><br />
</i></div><div><i>“É... Mas, sabe de uma coisa: quanto mais tempo gasto com os brinquedos dele, mais tenho chances de vir a me dar bem com ele.”</i></div><div><i><br />
</i></div><div><i>O segredo aqui está em não ficar esperando as coisas acontecerem. Iniciativa faz toda a diferença. Mesmo aqueles que alegam ter pavor e até alergia ao estudo, podem começar a se dar bem com ele. Como na história acima, basta tomar a atitude, sair da “zona de conforto” e começar a “brincar” com os livros, expor-se a eles continuamente e de forma compromissada.</i></div><div><i><br />
</i></div><div><i>“Nós não sorrimos porque somos felizes. Nós somos felizes porque sorrimos”. Era assim que William James, psicólogo americano, resumia sua teoria da emoção. Para ele, uma das grandes descobertas do século XX foi a percepção de que não era necessário sentir primeiro para que se começasse a agir. Pelo contrário, antecipando a atitude, empreendendo a ação, o sentimento apareceria como uma consequência natural. </i></div><div><i><br />
</i></div><div><i>Por isso, nem Pedro Pedreiro nem Macunaíma. Como filosofia de vida, eu ainda prefiro a do compositor Geraldo Vandré, que dizia: “Vem, vamos embora, que esperar não é saber...”</i></div><div><i><br />
</i></div><div><i>Marchezan</i></div></div>Naissa Vianahttp://www.blogger.com/profile/03952183191753209014noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-122656906179287394.post-83477542961971608282010-12-17T12:52:00.002-02:002010-12-17T14:56:28.791-02:00Entrevista com @FoliaOficial - O Twitter como aliado dos eventosJá há algum tempo que venho observando e refletindo sobre a relação entre eventos e o Twitter, como esse pode tornar-se um aliado, seja para intensificar a divulgação, reforçar o discurso na captação de patrocínios ou repercutir o evento.<br />
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Na verdade, acredito que essa é uma das áreas que mais consegue explorar as potencialidades da ferramenta e se beneficia com o seu uso. Isso porque os eventos conseguem abranger um “público seguidor” bem maior que muitas empresas – pense, por exemplo, em uma empresa de TI, que tem um público relativamente restrito – , justamente porque seu negócio desperta interesse em mais pessoas, afinal ele supre uma das necessidades básicas do ser humano, que é a de socialização, de pertencimento a um grupo. Com isso, os perfis das áreas de eventos conseguem uma interação maior com seus <i>followers</i>, estabelecendo realmente um diálogo, uma das dificuldades de boa parte das empresas que atuam no microblog.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi86tOooDVlUqke7jz3GmJblP0IkvYbflTmtDUqu_5KYGPFMuMNVHWFqYZ4Da0NRJ9GtlEZMX4x3CoNR0YeNR-BW8FOq_W91UbfkFCw7R79OPcnKXhBF211epNWZVmQvuo_Of7EOPTDLWo/s1600/folia.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi86tOooDVlUqke7jz3GmJblP0IkvYbflTmtDUqu_5KYGPFMuMNVHWFqYZ4Da0NRJ9GtlEZMX4x3CoNR0YeNR-BW8FOq_W91UbfkFCw7R79OPcnKXhBF211epNWZVmQvuo_Of7EOPTDLWo/s1600/folia.jpg" /></a>Há outras razões que explicam por que o Twitter – na verdade, de forma geral, as redes sociais – pode ser um grande aliado dos eventos, mas vou comprovar esse meu pensamento através de um case. Não podia ter pensado em outro exemplo que não fosse o <a href="http://twitter.com/#!/FoliaOficial">@FoliaOficial</a>, perfil do <a href="http://www.folia.com.br/">Portal Folia</a> – principal canal de comunicação entre a DM Promoções e seus clientes. Sigo-os há bastante tempo e os números, as estratégias adotadas e, principalmente, a interação que eles conseguem promover chamaram a minha atenção.<br />
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O <a href="http://twitter.com/#!/FoliaOficial">@FoliaOficial</a> está ativo desde maio de 2009. Ele tem atualmente mais de 12.600 <i>followers, </i>é seguido por quase 300 listas e tem mais de 12.300 <i>tweets, </i>com uma média de 32 por dia.<br />
<a name='more'></a><br />
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<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYWH3LIrdB7DsVEL4lYsTEW3xG0jU0p06N2TnS5MAPfbpS6-USiVqjmLNKS5OGBGZ0oMqo7_e_ylY5qCFDzuaqcPm_WQs38wVBKIrYYzjGOaOVnCLkdr2icpQOXmCakyMHuC31V74es7Q/s1600/SAM_2229.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYWH3LIrdB7DsVEL4lYsTEW3xG0jU0p06N2TnS5MAPfbpS6-USiVqjmLNKS5OGBGZ0oMqo7_e_ylY5qCFDzuaqcPm_WQs38wVBKIrYYzjGOaOVnCLkdr2icpQOXmCakyMHuC31V74es7Q/s200/SAM_2229.JPG" width="150" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Antônio Bortoletto</td></tr>
</tbody></table>Fui ao escritório do Folia – o portal cresceu tanto que hoje é uma empresa separada da DM Promoções – e conversei com Antônio Bortoletto (<a href="http://twitter.com/#!/bortoletto_dm">@bortoletto_dm</a>), diretor de Marketing da DM Promoções e diretor geral do Folia. Confira a entrevista:<br />
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<b>Quantas pessoas são responsáveis pelo conteúdo postado no <a href="http://twitter.com/#!/FoliaOficial">@FoliaOficial</a>?</b><br />
<b>Antônio –</b> Tenho algumas empresas que trabalham para mim terceirizadas, como a <a href="http://www.boodigital.com.br/">Boo Digital</a>, que é exclusivamente de conteúdo e abastece o site, Twitter, Facebook e Orkut. Na época, como não tinha ninguém de confiança, eu coloquei o Gustavo Kangussu (<a href="http://twitter.com/#!/gustavokangussu">@gustavokangussu</a>) como coordenador web, para ele coordenar toda essa demanda de web nossa. Hoje quem abastece de fato é o Gil Souza (<a href="http://twitter.com/#!/canseidomeunick">@canseidomeunick</a>), ele que coloca o que está escrito na rede social, mas antes disso passou por um grupo de sete pessoas, comigo oito. Todo mundo pensa por uma estratégia única de divulgação<br />
<br />
<b>Qual é a área de formação dele e do resto da equipe?</b><br />
<b>Antônio –</b> O Gil está formando em Publicidade e Propaganda. A maioria das pessoas é da área de Comunicação Social.<br />
<br />
<b>A dedicação é exclusiva?</b><br />
<b>Antônio –</b> Sim, 24 horas por conta de rede social.<br />
<br />
<b>Mas como é isso, a rotina de trabalho? Porque vejo que vocês ficam postando à noite, nos finais de semana.</b><br />
<b>Antônio –</b> Quando o Gil não pode, o Gustavo posta. Quando ele não pode, nossa assessora de imprensa vai e escreve. Há uma equipe por trás.<br />
<br />
<b>A atuação de vocês no Twitter mudou muito desde a criação do <a href="http://twitter.com/#!/FoliaOficial">@FoliaOficial</a> até hoje?</b><br />
<b>Antônio –</b> Muito, até porque o Twitter era uma ferramenta desconhecida. Até então era uma ferramenta para uso social, e com o tempo as empresas começaram a enxergá-la como uma ferramenta empresarial. Aí a gente foi aprendendo conforme todas as outras empresas, umas se deram bem, e eu acredito que o <a href="http://twitter.com/#!/FoliaOficial">@FoliaOficial</a> se deu bem nas estratégias escolhidas, e outras nem tanto. Tanto que é uma ferramenta hoje que a gente já tem um conhecimento empresarial muito grande. Você realmente precisa de um domínio muito profundo sobre a ferramenta, sobre as redes sociais e obviamente sobre comunicação e sobre marketing. Não adianta você saber manusear a ferramenta e não ter a estratégia. O principal do Twitter é a estratégia.<br />
<br />
<b>E como foi esse começo, vocês “deram muita cabeçada”?</b><br />
<b>Antônio –</b> Sim. É natural, até porque é muito difícil você conversar com máquina. A gente conversa com máquinas, mas a gente conversa com pessoas, só que essas pessoas a gente não vê todos os dias, não sabe quem são, é complicado saber os gostos delas, os hábitos de consumo, é muito difícil. Então a gente bateu cabeça nesse sentido. Quando a gente começou com o <a href="http://twitter.com/#!/FoliaOficial">@FoliaOficial</a>, a gente tinha um erro estratégico que era não responder as pessoas, e com o tempo eu fui percebendo que era o momento de começar a escrever, tanto que hoje é um dos twitters empresariais que mais dialoga com o consumidor. As empresas às vezes tendem a não responder índices pequenos de queixas, de críticas ruins, e nós damos importância a essas críticas, a essas queixas. Então, se você entrar no <a href="http://twitter.com/#!/FoliaOficial">@FoliaOficial</a>, em um universo que a gente tem de 12 mil pessoas, se dessas 12 mil cinco falarem mal de um determinado produto, a gente vai dar a devida atenção para eles. Outras empresas não dão porque entendem que é um universo muito pequeno, mas no Folia a gente adotou essa estratégia. A gente também não sabia fazer promoção, não sabia como abordar a promoção: “ah, vamos fazer só para dar RT? Mas pô, ficou cansativo, vamos inventar uma outra forma?”. Hoje eu acredito que a gente até tenha inventado outras formas de fazer promoção, do tipo de as pessoas postarem uma foto no Twitpic, postarem um vídeo. A gente utiliza a ferramenta e suas subferramentas para fazer promoções. Hoje a nossa escala de promoções é muito maior do que naquela época. Eu acho que faz parte da evolução.<br />
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<b>Você disse que quando entraram não conheciam bem esse público. A atuação ajudou a conhecer mais para poder auxiliar os eventos, o tipo de evento que iam fazer, o conceito, etc?</b><br />
<b>Antônio –</b> Sim. Na verdade a gente aproveitou das queixas e do que a gente via de respostas, primeiro, para analisar. Obviamente a gente dá a devida atenção a cada informação do jeito que ela merece. Tem queixas que você vê que a menina está falando pelo lado emocional, tem queixas que a pessoa reclama sem saber o porquê que está reclamando e tem queixas que são construtivas e que a gente utiliza para o aprimoramento. Agora, utilizar das queixas diretas do Twitter para melhoria no nosso evento? Não. O que a gente fez foi pegar a ferramenta do Twitter, dentro dela lançar um SAC, onde a gente já fez um mural do Uai Folia, por exemplo. A gente tinha um mural onde as pessoas escreviam o que elas gostariam de ver no evento. Então o Twitter passou a ser uma ferramenta de apoio àquela ação que a gente estava fazendo, até porque o Twitter tem 140 caracteres, é difícil a pessoa escrever uma queixa construtiva em 140 caracteres, ou ela escreve “ódio!” ou ela escreve “que bom!”.<br />
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<b>Vocês já analisaram se houve um aumento do público dos eventos após a atuação no Twitter? </b><br />
<b>Antônio –</b> Não acredito que isso influenciou, até porque o nosso público é o mesmo, desde antes do Twitter. O que acontece é que agora eles estão dentro do Twitter e isso nos ajudou na forma de divulgação. As pessoas já eram consumidoras, o que essas ferramentas fazem é deixá-las mais próximas da gente e a gente passa a ter um poder de informação maior sobre nosso consumidor. Ele nos ajudou a entender um pouco mais sobre o universo deles, do que eles gostariam de ver ou das queixas que eles tinham a fazer para melhorarmos sempre em nossos eventos. Óbvio que quando você melhora alguma coisa você tende a vender mais.<br />
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<b>Vocês passaram a usar o Twitter como argumento para captar patrocinadores e parceiros?</b><br />
<b>Antônio –</b> Sem dúvida, tanto é que o Twitter hoje faz parte do nosso plano de patrocínio, para mostrar a força que tem o evento nas redes sociais. E o Twitter é um belo exemplo disso. O Axé Brasil desse ano foi para o Trend Topics Mundial. Quantas pessoas tiveram que mencionar esse nome? Quantas pessoas estão acompanhando online aquele momento? Então isso tudo tem valor agregado. O problema é que o Twitter ainda não tem uma tabela de preço, é muito difícil você mensurar quanto vale uma menção de um artista, quanto vale a menção de um patrocinador.<br />
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<b>E como é esse trabalho em relação ao patrocinador nas mídias sociais? </b><br />
<b>Antônio –</b> A partir do momento que o patrocinador compra uma cota dos eventos, dentro das propriedades de patrocínio dessa empresa a gente já tem as opções de divulgação nas nossas mídias sociais e no <a href="http://www.folia.com.br/">Portal Folia</a>. Então a gente faz menções, igual você já deve ter acompanhado do <a href="http://www.skol.com.br/prehome.aspx?urlRedirect=http://skol.com.br/skolfolia/&gclid=CLq_vsDJ8aUCFZdM2godMDkHYA">Skol Folia</a>. Isso é menção do patrocinador, ele pagou por aquilo, ele fez um investimento de comunicação em cima daquela propriedade. Ingressos para sortear é outra propriedade do patrocinador. Por exemplo, a <a href="http://www.lalubema.com/">Lalubema</a> é um grande parceiro nosso. A gente dá os ingressos para eles e coloca menção no Twitter que eles estão sorteando, ou seja, eu quero tirar a pessoa do meu universo e levar para o universo do meu patrocinador, e aí sim o patrocinador, com as suas ferramentas, vai trabalhar esse consumidor. A gente faz a ponte.<br />
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<b>Houve um deslocamento do investimento feito em outras mídias para as mídias sociais?</b><br />
<b>Antônio – </b>Sem dúvida! Em 2009 nós tínhamos um site do Folia que era muito ultrapassado, muito ruim de fato. E aí eu fui fazer uma análise disso tudo, vi o SAC da empresa, vi o ROI (Retorno Sobre Investimento) e constatei o seguinte: mais de 50% das pessoas para ter informação, para saber de novos eventos ou para querer comprar o ingresso vão direto na web. Aí eu fiz todo um planejamento financeiro e estatístico do que nós investíamos em outras mídias e passei a dedicar parte grande desse investimento para web, tanto que eu fiz um novo site que me custou quase R$80.000, um investimento muito grande. E agora para o ano de 2011 nós vamos ter um investimento web já programado de R$570.000. A gente realmente está investimento muito na web. Essas mídias de sustentação e mídias de massa, como rádio, outdoor e busdoor, a gente mantém, mas não na mesma escala que a gente mantinha antes.<br />
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<b>Além do Twitter, vocês atuam no Facebook, Orkut, Myspace, Youtube e Flickr. Qual surte mais efeito?</b><br />
<b>Antônio –</b> O Twitter, sem dúvida!<br />
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Espero que tenha gostado da entrevista. A intenção era apresentar um case de uso do Twitter na área de eventos, mas acho que ela foi além, pois dela pudemos tirar várias dicas para que profissionais e empresas pensem as redes sociais de forma mais estratégica. O Folia começou como toda empresa, na fase do conhecimento, errando e acertando. Mas o diferencial, o que fez com que o perfil desse certo e alcançasse os resultados que ficamos sabendo nessa entrevista foi o planejamento e a estratégia adotada. Não é um profissional trabalhando sozinho, escrevendo por conta própria, quando dá, o que acha que vai ser interessante, como acontece na maioria das empresas. Vejo muitas que ainda acham que diretores, gerentes e presidentes não precisam se envolver, que é perda de tempo. No caso do <a href="http://twitter.com/#!/FoliaOficial">@FoliaOficial</a>, há uma equipe por trás que realmente se envolve. Inclusive, eles têm toda segunda-feira uma reunião de pauta para estratégias de mídias sociais, que dura entre uma e duas horas. Isso só reforça que não basta constatar que as mídias sociais estão crescendo e passar a investir mais nelas, é preciso investir também tempo, dedicação e trabalho.<br />
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Para finalizar, vou dar um presentinho para os micareteiros de plantão e fãs do <a href="http://twitter.com/#!/FoliaOficial">@FoliaOficial</a>. Segue abaixo um áudio do Antônio Bortoletto contando as novidades do Folia, os próximos shows e projetos:<br />
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<object height="385" width="640"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/pr7rs9CU0zk?fs=1&hl=pt_BR"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/pr7rs9CU0zk?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="640" height="385"></embed></object><br />
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Bom, os posts sobre eventos são os que mais recebem comentários. Tomara que com esse aconteça o mesmo :P<br />
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Espero receber elogios <s>(nada modesta! rs)</s>, críticas e dúvidas. Inclusive se forem muito específicas sobre o <a href="http://twitter.com/#!/FoliaOficial">@FoliaOficial</a> eu pedirei para o pessoal responder e retornarei aqui, combinado?<br />
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Agradeço aos meninos do <a href="http://twitter.com/#!/FoliaOficial">@Folia Oficial</a>, Antônio, Gil e Gustavo, pela atenção.Naissa Vianahttp://www.blogger.com/profile/03952183191753209014noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-122656906179287394.post-91964715066180949912010-11-16T17:51:00.001-02:002010-11-16T17:53:52.702-02:00Vírgula - Campanha dos 100 anos da ABIRecebi de minha amiga Amanda um e-mail com essa campanha dos 100 anos da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Achei um barato e não pude deixar de postar aqui.<br />
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Minha eterna professora <s>(não morreu não gente, é que ela é FERA)</s>, Teresa Neves, falava que o ponto final é o segundo melhor amigo do jornalista. Já a vírgula, deveríamos tomar cuidado. Ela tem razão, não tem?<br />
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Vírgula pode ser uma pausa... ou não.<br />
Não, espere.<br />
Não espere..<br />
<a name='more'></a><br />
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Ela pode sumir com seu dinheiro.<br />
23,4.<br />
2,34.<br />
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Pode criar heróis..<br />
Isso só, ele resolve.<br />
Isso só ele resolve.<br />
<br />
Ela pode ser a solução.<br />
Vamos perder, nada foi resolvido.<br />
Vamos perder nada, foi resolvido.<br />
<br />
A vírgula muda uma opinião.<br />
Não queremos saber.<br />
Não, queremos saber.<br />
<br />
A vírgula pode condenar ou salvar.<br />
Não tenha clemência!<br />
Não, tenha clemência!<br />
<br />
Uma vírgula muda tudo.<br />
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.<br />
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<b> Detalhes Adicionais</b><br />
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SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER<br />
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ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.<br />
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* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...<br />
* Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM...<br />
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boa,boa,boa!!!!!!!!!!!!!!!!Naissa Vianahttp://www.blogger.com/profile/03952183191753209014noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-122656906179287394.post-41655725720667564162010-10-08T11:30:00.003-03:002010-10-08T11:44:42.744-03:00Confira o melhor do primeiro dia do MaxiMídia 2010Essa semana, 5 de outubro, acompanhei a transmissão ao vivo do <a href="http://www.maximidia.com.br/2010/principal.php" target="_blank">MaxiMídia</a>, Seminário Internacional de Marketing & Comunicação, no Espaço Cultural do Estado de Minas.<br />
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O evento, promovido pelo Grupo Meio & Mensagem, foi realizado em São Paulo, com transmissão via satélite para nove cidades do país.<br />
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Foram três dias de evento, mas participei apenas do primeiro. Nesse dia, assisti a cinco painéis, alguns bem curtos, mas que proporcionaram uma discussão interessante sobre questões atuais e também insights bastante proveitosos. Vou compartilhar com vocês um pouquinho do que foi discutido em cada um deles.<br />
<a name='more'></a><br />
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<strong>Papo de CEO - Como é a vida da empresa depois da fusão?<br />
</strong><br />
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Para fazer jus ao tema, o CEO do Grupo Meio & Mensagem, Salles Neto, foi o responsável por bater um papo com o CEO da Brasil Foods, Antonio do Prado Fay. O assunto foi a fusão entre a Sadia e a Perdigão. Foram feitas perguntas da platéia, de alguns executivos de outras empresas e do próprio Salles Neto.<br />
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O CEO da Brasil Foods explicou que na fusão eles tiveram que "buscar o melhor de dois", analisar todos os processos das duas empresas, ver quais são os melhores em cada uma e fazer escolhas.<br />
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Um dos desafios que toda operação desse tipo traz é o alinhamento das culturas empresariais. No caso da Brasil Foods, Fay contou que o fato de a Sadia e a Perdigão terem concorrido tanto acabou tornando as duas organizações muito parecidas, com culturas semelhantes.<br />
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"É preciso ter consistência entre o que sua marca quer dizer e o que ela vai entregar", essa foi uma das colocações feitas pelo CEO que, em minha opinião, serve para todas as empresas, em todas as ocasiões.<br />
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<strong>A Agência Moderna<br />
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O convidado para falar sobre esse tema foi o CEO da BBDO New York, John Osborn. Ele fez uma apresentação um pouco mais longa e, ao final, respondeu perguntas do mediador.<br />
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John comparou uma agência a um restaurante. Nos restaurantes, há os garçons, que anotam pedidos e entregam aquilo que o cliente pediu, e os chefes de cozinha, que criam pratos diferentes, que surpreendem porque as pessoas muitas vezes nem conheciam aquilo. A agência moderna precisa ser assim: menos garçons e mais chefes, mais pró-ativos para entregar aquilo que os clientes nem pediram, aquilo que eles precisam.<br />
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Com isso, a agência precisa atrair e reter talentos. Ela precisa de pessoas que façam um mundo melhor, sejam amados pelo cliente, aqueçam o ambiente, façam boas apresentações, tenham paranóias saudáveis, fechem negócios, levantem e se recomponham e façam sempre a coisa certa.<br />
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Outro ponto importante é entender que clientes diferentes têm necessidades diferentes (no caso eu digo desejos, pois necessidades são poucas, básicas e as mesmas para todos: necessidades fisiológicas, de segurança, de grupo, de auto-estima e de auto-realização). Ele exemplificou: se você quiser um diretor para uma comédia nova yorkina, ele vai indicar o Woody Allen, mas para um filme de ficção ele seria péssimo, teria que ser, por exemplo, o James Cameron.<br />
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John ainda ressaltou a importância de destilar ideias da forma mais simples e entender que os consumidores também têm mais ferramentas, que podem conectar amigos, compartilhar conteúdo e impactar o branding das empresas. Por isso, as agências precisam trabalhar uma ideia de comunidade, de vivência com as pessoas, como no exemplo abaixo, da Starbucks, em que 156 países cantaram juntos pela África:<br />
<br />
<object classid="clsid:d27cdb6e-ae6d-11cf-96b8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" height="385" width="640"><param name="allowFullScreen" value="true" /><param name="allowscriptaccess" value="always" /><param name="src" value="http://www.youtube.com/v/ap3u06YgjXc?fs=1&hl=pt_BR" /><param name="allowfullscreen" value="true" /><embed type="application/x-shockwave-flash" width="640" height="385" src="http://www.youtube.com/v/ap3u06YgjXc?fs=1&hl=pt_BR" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true"> </embed></object><br />
<br />
E uma das colocações mais fantásticas que John fez foi que "para ser uma grande agência também é preciso ser uma boa agência, ter um propósito nobre, ir além, entender sua alma e expô-la".<br />
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<br />
<strong>On e Off: todo mundo fala em integração, mas alguém integra mesmo?<br />
</strong><br />
<br />
Esse foi o tema do Maxishort - Agência Digital. Éh...foi short mesmo, só 30 minutos. E, coincidentemente, para mim foi um dos mais legais (o outro tão bom quanto foi o último painel), com o tema muito interessante.<br />
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Quem recebeu o desafio de defender, em 30 minutos, que o discurso de que não há mais divisão entre o online e o offline é mentiroso foi Igor Puga (<a href="http://twitter.com/#!/idpuga" target="_blank">@idpuga</a>), da ID/TBWA. Ele começou bem, dizendo que, na verdade, o tema não é complexo, mas é polêmico.<br />
<br />
Igor alertou que antes de falar em integração é preciso discutir o que é on e o que é off e assumir as peculiaridades. Suas considerações foram feitas baseadas em três questões:<br />
<ul><li><em>"Não faz mais sentido a divisão on e offline" (</em>frase<em> <span style="font-style: normal;">dita por 13 diferentes personalidades)<br />
</span></em><em><span style="font-style: normal;">Igor defendeu que para o consumidor essa divisão não faz o menor sentido ("minha mãe quando assiste a uma campanha não sabe diferenciar: isso é on e isso é off "). Mas se não há essa divisão, por que existem todos esses cargos nas agências? Analista de Search, Analista de Marketing Digital, Redator Web, etc. Para ele, há uma distinção clara. É mais oportuno falar que não existe fronteira, que é tudo integrado, mas, na verdade, isso é uma grande mentira. SIM, HÁ ON E OFF.<br />
</span><br />
</em></li>
<li><span style="font-style: normal;"><em>"Não há diferença entre criar e planejar para on e para offline"<br />
</em></span>Isso ele nem precisava responder. Claro que há! Igor argumentou que 40% do trabalho de mídia online acontece depois do início da veiculação da campanha. Muito parecido, né? Em relação ao recall, ao impacto, não há como aferir da mesma forma no off. Ele explicou que a mídia online obriga que o profissional trabalhe no processo de otimização, criar um trabalho e mudá-lo 77 vezes, de acordo com o retorno que vai obtendo.</li>
<li><em>"Há uma confusão flagrante entre integrado e junto"<br />
</em>Igor Puga esclareceu que não é integrado porque é feito junto, debaixo do mesmo teto. Um exemplo é o Iphone, que é um aparelho totalmente integrado, mas que é produzido em cinco países diferentes. Quando uma campanha é feita junto, há a garantia de padronização visual e de linguagem, mas isso não é suficiente. Para ser integrado é necessário colocar um fim na hierarquia entre os meios, possibilitando a construção de uma estratégia complementar. Fazer integrado é fazer <em>cross media</em> e não mídia somada. Ele deu o exemplo da campanha Bem Misteriosa, que fez o lançamento da Devassa Bem Loura. Igor contou que esse foi o trabalho de integração mais bem sucedido que eles fizeram. Ele integrou TV, Rádio, hotsite, Twitter, etc. Só teve teaser na TV, por exemplo, porque o online pediu, para atiçar a curiosidade do público. Nesse sentido, os meios conseguiram se ajudar, causando uma repercussão enorme. O case ganhou o prêmio MaxiMídia de Comunicação Integrada. Eu também achei a campanha fantástica, fugiu muito do "modelinho" batido de comerciais de cerveja. Segue abaixo o teaser da campanha</li>
</ul><object classid="clsid:d27cdb6e-ae6d-11cf-96b8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" height="385" width="640"><param name="allowFullScreen" value="true" /><param name="allowscriptaccess" value="always" /><param name="src" value="http://www.youtube.com/v/wjQZnGjFCoU?fs=1&hl=pt_BR" /><param name="allowfullscreen" value="true" /><embed type="application/x-shockwave-flash" width="640" height="385" src="http://www.youtube.com/v/wjQZnGjFCoU?fs=1&hl=pt_BR" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true"> </embed></object><br />
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<strong></strong><br />
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<strong>Conteúdo e Estratégia para a 5ª tela</strong><br />
<br />
O consultor estratégico Keith Kelsen foi o convidado para falar sobre a 5ª tela. Para quem não ouviu falar nisso, assim como eu, segue a evolução das telas:<br />
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1ª tela: tela do cinema<br />
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2ª tela: televisão<br />
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3ª tela: computador<br />
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4ª tela: celulares<br />
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Conforme a sociedade vai evoluindo, novas telas vão surgindo. A 5ª tela, de acordo com o consultor, é onde nós compramos, comemos, passeamos, etc. É uma forma de atingir novos públicos. Ela é relevante, pois o usuário está naquele local, mais propenso a receber a sua mensagem.<br />
<br />
Nós temos a 5ª tela nos pontos de espera, nos pontos de venda e nos pontos de trânsito. Cada uma delas requer diferentes conteúdos, com diferentes velocidades. Ela tem a vantagem de ter um pensamento pré-determinado - se a mulher está em um salão de beleza, por exemplo, ela já está pensando nesse tipo de assunto, em cabelo, maquiagem, etc. -, não ser evasiva e de ser transmedia, ou seja, poder integrar todas as outras telas.<br />
<br />
<strong>Many to many. O fenômeno das redes sociais no Brasil</strong><br />
Juliana Sawaia (<a href="http://twitter.com/#!/jsawaia" target="_blank">@jsawaia</a>), do IBOPE Mídia, apresentou o estudo realizado em parceria com o Nielsen Online sobre o fenômeno das redes sociais no Brasil. São muitos números, mas o importante é analisá-los e usá-los na hora de pensar em estratégias e ações para as redes sociais.<br />
<br />
Para começar, achei muito interessante o tema da palestra, pois é isso mesmo. Quantas vezes já lemos que as empresas devem adotar uma comunicação one to one, focar no cliente e tratá-lo como único? Isso não perde o sentido, mas nas redes sociais a conversa é diferente, é compartilhada, "muitos falando com muitos". Você e vários concorrentes falando com muitos consumidores, de diferentes regiões, faixas etárias, etc. Many to many!<br />
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O IBOPE Mídia e o Nielsen Online fizeram esse estudo de 2 a 15 de setembro e realizaram mais de 8.000 entrevistas. Além de números, vou postar abaixo algumas frases que a Juliana disse que achei interessantes:<br />
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<em>"A revolução não acontece quando a sociedade adota novas ferramentas, mas quando adota novos comportamentos.</em><br />
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<em>"Na mitose das gerações, o comportamento digital passa de filhos para pais."</em><br />
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<em>"A mídia social é uma forma moderna de praticar uma das necessidades humanas que é a socialização. Mídia social é relacionamento, 54% das pessoas dizem que quando acessam as redes não se sentem sós."</em><br />
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Cada participante tem em média 273 amigos. Isso é uma oportunidade e também um desafio para uma empresa, já que esses 273 amigos podem influenciar a decisão de compra de seu consumidor e espalhar as informações que ele divulgar a seu respeito.<br />
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60% das pessoas usam as redes sociais há 3 anos ou mais, sendo que o Orkut é a mais acessada, seguida pelo Facebook e pelo Twitter. 20% dos entrevistados compraram celular ou mudaram de plano para acessar as redes com mais facilidade. E do total de internautas que não acessam, 34% têm intenção de entrar.<br />
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<em>"Rede Social = Capital Social."</em> Está sendo criada uma nuvem de informações trocadas. É necessário entender quais são essas informações e como a empresa pode atuar. É como uma roda de amigos, você não vai chegar lá causando, pulando em cima deles, interrompendo todo mundo, a não ser que seja um daqueles "espalha montinhos". Você chega, senta, escuta o que as pessoas estão falando e aos poucos vai interagindo. Não podemos esquecer que nós estamos na era dos <em>prosumers</em>, que produzem e consomem conteúdo ao mesmo tempo. Com isso, passamos da autoria para a colaboração.<br />
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Outra informação que deve ser levada em consideração é que há um engajamento multimídia. Um exemplo é a novela Passione, que tem os maiores índices de <em>buzz</em> nos dias posteriores aos grandes índices de audiência.<br />
<br />
E por onde começar para atuar nas redes sociais? De acordo com Juliana Sawaia, é "abrindo mão do controle sem sair do comando". É preciso estar de ouvidos bem abertos, ao invés de chegar com um megafone anunciando. A boa notícia é que a maioria dos consumidores aprova ações das empresas nas redes sociais. Além disso, 25% deles usam as redes para ajudar nas decisões de compra.<br />
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Então, primeiro é preciso se envolver, para depois interagir, aí você vai criando intimidade para depois passar a exercer influência. Juliana acredita que a palavra-chave para o sucesso nas redes sociais é a resiliência. Elas são um meio orgânico e, por isso, você vai lidar com fatores externos, acertar, errar, aprender...Naissa Vianahttp://www.blogger.com/profile/03952183191753209014noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-122656906179287394.post-27034961276860655512010-09-05T11:41:00.002-03:002010-09-05T11:44:46.048-03:00A cara é bonitinha, mas o conteúdo...Mais um post que fiz para o blog da Bhdesign, mas que cabe perfeitamente aqui porque tenho certeza que você, leitor, também acredita na importância de um bom conteúdo. Eu, particularmente, acho que ele é bem mais importante que visual <strike>(o layout do meu blog não me deixa mentir rsrs)</strike>.<br />
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Esses dias, conversando com um cliente por telefone, ouvi dele a seguinte frase: “Agora já é tendência uma empresa ter um site”. Bom, já que acredito que o cliente nem sempre tem razão, tive que discordar dele, pois já não é de hoje que isso virou obrigação. <br />
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Quando queremos referência ou até mesmo o contato de alguma organização, vamos logo pesquisar na internet. Quando não achamos um site, já ficamos com o pé atrás ou desapontados. Ter uma página na internet passa credibilidade, além de ser a maneira mais rápida e fácil de sua empresa ser encontrada.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCVLE28byX7LqJ8LUKH7r7AJ_E14Zlc7AwF8l-sNzLBtJAoNRCr3GIImnMjRdP0Io_WgeteTL1bnEeHURhodgrTIfOyC7HU2fU1KxAOQvXQfRk7176mtjNX-1a1uwSf7-IlvKdo1ZhNkY/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="183" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCVLE28byX7LqJ8LUKH7r7AJ_E14Zlc7AwF8l-sNzLBtJAoNRCr3GIImnMjRdP0Io_WgeteTL1bnEeHURhodgrTIfOyC7HU2fU1KxAOQvXQfRk7176mtjNX-1a1uwSf7-IlvKdo1ZhNkY/s200/images.jpg" width="200" /></a><br />
Entretanto, não basta ter um site. Nem é suficiente que ele seja bonito visualmente. Como explicamos, no blog da Bhdesign, no <a href="http://www.bhdesign.com.br/blog/mercado/sem-conteudo-nao-ha-seo/">post sobre SEO</a>, as pessoas procuram informação, conteúdo. Você pode ter gasto uma fortuna no desenvolvimento de seu site, mas se o conteúdo dele também não for de qualidade, pouco terá valido o investimento. <a name='more'></a><br />
<br />
Em <a href="http://www.bhdesign.com.br/blog/mercado/os-10-mandamentos-para-ter-um-site-de-sucesso/">“Os 10 mandamentos para ter um site de sucesso”</a>, também falamos da importância de investir no planejamento. Pois bem, então na hora de planejá-lo priorize também o seu conteúdo. Ele é tão importante quanto a estrutura, pois é o que aparece, salta aos olhos, e pode fazer com que a pessoa continue ou não navegando no site. <br />
<br />
Você já deve ter entrado em uma página na internet com textos enormes, fora da linguagem usada na web ou, pior, cheia de erros de português e de digitação. Tenho certeza que a experiência não foi agradável. Você deve ter comentado isso com algum colega, a empresa, provavelmente, perdeu alguns pontinhos em seu conceito e é bem capaz que você não tenha tido mais vontade de voltar lá. Indicar para outras pessoas então é pouquíssimo provável.<br />
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O conteúdo de um site tem que ser correto, objetivo e atraente. Deve responder ao que o usuário está buscando e realmente “vender” a sua empresa e o seu produto ou serviço. Tente evitar, também, termos muito técnicos. A simplicidade – que na verdade não é nada simples de conseguir – é o que há de melhor. Escrever é difícil, ah como eu sei! Começar, não perder o foco, fazer com que o texto seja entendido facilmente e da maneira correta, arrumar uma boa finalização, revisar dezenas de vezes e ainda achar uma vírgula fora do lugar. Para piorar, ainda tem <a href="http://media.folha.uol.com.br/educacao/2009/01/02/reforma_ortografia.pdf">as novas regras gramaticais</a>.<br />
<br />
Da mesma forma como você busca alguém qualificado para construir a sua casa, prestar um atendimento médico e construir o seu site, você deve se preocupar com quem vai produzir o seu conteúdo. Caso você não tenha em sua empresa essa pessoa, contrate quem possa fazer, seja uma agência um ou profissional freelancer. <br />
<br />
O seu site é o seu cartão de visitas. Preze para que ele passe para seu público a melhor imagem possível sobre a sua marca.<br />
<br />
Ps: Acima falei que uma pessoa busca sempre alguém qualificado para construir sua casa. O problema é que nós, profissionais de comunicação, sofremos do mal que todo mundo acha que pode fazer nosso trabalho <strike>- e quase infarto quando vejo gente da área defendendo que não precisa fazer faculdade para fazer o mesmo trabalho, daí apelo mesmo e falo que há faculdades e faculdades e alunos e alunos, não me compare e não venha generalizar.</strike> Ninguém se mete a besta de, do dia para a noite, começar a construir um prédio, mas a cuidar da comunicação de uma empresa tem um monte de "profissionais" por aí, principalmente engenheiros...Naissa Vianahttp://www.blogger.com/profile/03952183191753209014noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-122656906179287394.post-44450978781611499782010-09-01T23:18:00.002-03:002010-09-01T23:20:48.497-03:00Por que você não deve ficar de fora das mídias sociaisVou postar aqui o texto que fiz para o <a href="http://www.bhdesign.com.br/blog">blog da Bhdesign</a>, mas tenho que fazer algumas observações e adequações que só cabem aqui. A inspiração desse post veio da participação no Comitê de Comunicação Digital da <a href="http://www.aberje.com.br/">Associação Brasileira de Comunicação Empresarial</a> (Aberje), há duas semanas, na Casa Fiat de Cultura.<br />
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Nossa, valeu a pena ter ido no evento só pelo lugar, que é muito legal, e pelos materiais que nós ganhamos: a revista Mundo Corporativo e a pesquisa impressa da Deloitte sobre as mídias sociais nas empresas e duas revistas sobre comunicação empresarial. Foi tão válido que ficarei de olho nos próximos Comitês.<br />
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Teve um <i>coffee</i> de recepção e depois começou o evento. O convidado foi <a href="http://www.twitter.com/FabioCipriani">Fábio Cipriani</a>, gerente da área de consultoria empresarial da Deloitte. <br />
<a name='more'></a>O cara é o cara! rs. Não sei se com vocês também é assim, mas sempre quando vou a um evento e vejo um palestrante como ele, novo e já com tanta experiência, com um baita currículo, fico pensando que quero ser igual quando crescer. Mais que isso, fico imaginando como tudo começou. Porque nem falta muito para eu "crescer" e ainda tenho tanto chão pela frente...<br />
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Mas, enfim, vamos ao que interessa! O evento foi produtivo, o Fábio mandou muito bem e mostrou muita experiência, respondeu muitas dúvidas dos participantes e, melhor, deu exemplos reais. Segue meu post sobre o assunto:<br />
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As mídias sociais, em especial o Twitter, vêm crescendo em um ritmo assustador e transformando a maneira de lidar com os clientes e com o mercado. A pesquisa <a href="http://migre.me/16ST2">"Mídias sociais nas empresas - o relacionamento online com o mercado"</a>, realizada pela Deloitte, mostra que elas estão se tornando importantes instrumentos estratégicos para as empresas de todos os portes e setores da economia. Não é atoa que 70% das empresas brasileiras já aderiram a essa nova tendência e utilizam e / ou monitoram o que acontece online.<br />
<br />
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Essas empresas estão utilizando as mídias sociais para ações de marketing – afinal, elas são um canal de comunicação que atinge milhares de pessoas com um baixo custo –, divulgação de produtos e serviços, monitoramento da marca e também como plataforma de relacionamento, para capturar oportunidades, dar suporte a clientes e promover inovações através da colaboração dos usuários.<br />
<br />
Outra razão para estar nas mídias sociais é entender e atender o novo consumidor social, muito mais exigente, que quer ser escutado pelas empresas sem sair de casa e compartilha online sua opinião sobre elas com seus amigos, podendo exercer grande influência sobre o que vão pensar sobre suas marcas.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJl_oMfi8JPjh4slDTfdEs1JT3DUxxOPvLsMD8nwz-Sv1s3S6v37tWwe6MonN1Hfl3t5W_ZzcgSPTtXFyMaWuBanS1LjfoIBodT51r8fbIJ0pqxBULqpc6ihcGQc-8bwc7oFSvZCvG2kE/s1600/novo+consumidor.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJl_oMfi8JPjh4slDTfdEs1JT3DUxxOPvLsMD8nwz-Sv1s3S6v37tWwe6MonN1Hfl3t5W_ZzcgSPTtXFyMaWuBanS1LjfoIBodT51r8fbIJ0pqxBULqpc6ihcGQc-8bwc7oFSvZCvG2kE/s400/novo+consumidor.jpg" width="400" /></a></div><br />
Mas antes de começar a usar as mídias sociais é preciso planejar, traçar os objetivos que sua empresa deseja alcançar, entender o ambiente – quem está lá, como as pessoas e organizações agem, linguagem que usam para se comunicar, possibilidades, recursos, etc. – , estudar seu público-alvo e seus concorrentes, levantar as melhores práticas e definir planos de ação. Ter pessoas preparadas para cuidar das mídias sociais é imprescindível. Como se trata de relacionamento, não basta ter conhecimento técnico, saber usar a ferramenta. É preciso saber como se comunicar, “falar” o que o seu público quer “escutar” da sua empresa.<br />
<br />
Além disso, é importante monitorar sempre, pois os usuários das mídias sociais são altamente engajados e influenciadores. As informações, com isso, fluem com uma velocidade inacreditável, fazendo com que as empresas percam o controle sobre o que foi divulgado, conforme imagem abaixo.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikijZ0msLQEDM1tE0gdmfZfgDOmN_fiqi1KgkGhct4jLKkj4QWIzQ2_CsV1e0WFMgqQXOSgWLWILz26Ic3fQiyKwp76Yc7zLOR3bzbL7JIvkqxmW2mul9L2qdpquhdPs34qx2R9bm4lBs/s1600/informa%C3%A7%C3%B5es.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="202" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikijZ0msLQEDM1tE0gdmfZfgDOmN_fiqi1KgkGhct4jLKkj4QWIzQ2_CsV1e0WFMgqQXOSgWLWILz26Ic3fQiyKwp76Yc7zLOR3bzbL7JIvkqxmW2mul9L2qdpquhdPs34qx2R9bm4lBs/s400/informa%C3%A7%C3%B5es.jpg" width="400" /></a></div><br />
No evento, Fábio Ciprini disse que “mídias sociais é uma avenida movimentada onde sua empresa vai colocar um outdoor”. Além da mensagem desse outdoor ser adequada, é preciso monitorar quantas pessoas o estão vendo e o que estão falando sobre ele. Isso permite replicar o que está sendo dito, reforçando a mensagem e o marketing boca-a-boca, e, quando necessário, agir com transparência e agilidade para contornar situações desfavoráveis.<br />
<br />
Ainda de acordo com a pesquisa da Deloitte, nos próximos três anos, 86% das empresas que não usam ou monitoram as mídias sociais já deverão ter mudado de lado, provavelmente investindo em marketing e depois em relacionamento com o cliente.<br />
<br />
Se você ainda tem dúvidas sobre o melhor momento para começar a atuar nas mídias sociais, saiba que o momento é agora. Como disse o Fábio, "demorou!". Quanto mais cedo você se preparar e começar a agir, mais e melhores resultados você alcançará. Elas oferecem, todos os dias, infinitas oportunidades. Aproveite!<br />
<br />
Ps: o foco do texto foi as empresas, mas você, pessoa "comum", também não deve ficar de fora. As mídias sociais estão cheias de oportunidades para você também. Mostre seu trabalho, esteja mais perto das empresas e das pessoas que podem ajudá-lo. Faça contatos, aprenda, ensine, compartilhe informações...seja visto!Naissa Vianahttp://www.blogger.com/profile/03952183191753209014noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-122656906179287394.post-6527385237324446842010-08-29T22:38:00.000-03:002010-08-29T22:38:42.156-03:00Quando o blog realmente é corporativoSei que estou que nem uma fêmea lambendo a cria, mas tive que compartilhar aqui minha alegria com o resultado do <a href="http://www.bhdesign.com.br/blog/">blog da Bhdesign</a>. É algo, inclusive, que tem me deixado muito motivada para trabalhar.<br />
<br />
Comecei na Bhdesign cuidando do atendimento e da gestão dos projetos. Com o tempo, passei a atuar também com prospecção. Mais tarde, começamos a botar em prática o projeto do blog da empresa. O Diogo, nosso webdesigner, foi o responsável por criá-lo, dar uma cara a ele. Eu fiquei sendo a responsável pelo conteúdo. Desde o início, minha preocupação era que ele não fosse apenas minha responsabilidade. Imagine eu, jornalista, escrevendo sobre design e tecnologia?! <br />
<a name='more'></a>Poderia até escrever, mas o resultado seria muito diferente do que estamos conseguindo. Além disso, se o blog seria da empresa, nada mais certo do que ele ser responsabilidade de todos. Todos deveriam se envolver e participar.<br />
<br />
<br />
Combinamos que não iríamos forçar ninguém a escrever, não haveria metas. Escreveria quem quisesse e eu revisaria os <i>posts</i>. Então eu realmente era a maior responsável pelo blog, já que teria que gerar conteúdo e mobilizar a galera para escrever. Um desafio! Foi importante mostrarmos para eles os benefícios, afinal, além de enriquecer o conteúdo desse novo canal de comunicação, eles assinariam os <i>posts</i>, uma forma de mostrar e divulgar seus trabalhos como profissionais da área. O Fernando, sócio da agência, também ajudou muito a partir do momento que mostrou entusiasmo para escrever. Aos poucos, os <i>posts</i> iam surgindo. Fui acompanhando os resultados, os números de visitas, os comentários e, claro, divulgando para a equipe. Até riam de mim, me chamando de marketeira. Com isso, mais pessoas foram se motivando a escrever.<br />
<br />
Hoje já temos <i>posts</i> de todos da equipe. Só na semana passada, tive que revisar três, quase não sobrou tempo para escrever e publicar o meu. Íamos enviar uma <i>newsletter</i> divulgando o blog, por isso ninguém queria ficar de fora. Todos se esforçaram para ter um texto lá. Cada um escreveu sobre sua especialidade: <i>e-commerce</i>, sites, automação de testes, HTML 5, JSON, Designer Patterns, Interfaces, mídias sociais, SEO, etc.<br />
<br />
E foi justamente isso que enriqueceu o blog. Ele não é um blog de uma só pessoa, com uma só cara, um só estilo de escrever e falando só da empresa e de seus serviços. Ele realmente é um <b>blog corporativo</b>. Se buscarmos o significado, corporação é um "grupo de pessoas que agem como se fossem um só corpo, uma só pessoa, buscando um resultado comum". Ou seja, todos os colaboradores da Bhdesign estão escrevendo e se empenhando para que o blog exista e seja um sucesso. Por isso acho que ele está interessantíssimo, temos conteúdo diversificado e de qualidade, pois cada um escreve sobre aquilo que gosta e entende. Temos informações para desenvolvedores, designers, profissionais de mídias sociais, agências, clientes que têm dúvidas, etc. Tem assunto para todos os gostos e para todos os nossos públicos de interesse. E como resultado, tivemos, aproximadamente, 460 visitas no primeiro mês (com pouca divulgação) e mais de 200 nessa última semana, quando tivemos recorde de publicação.<br />
<br />
Aproveito para convidá-los a passar por lá, ler e comentar meus <i>posts</i>. Já tem um sobre mídias sociais, <a href="http://www.bhdesign.com.br/blog/mercado/entenda-por-que-voce-nao-deve-ficar-de-fora-das-midias-sociais/">confira</a>!<br />
<br />
Vou trazer alguns para cá e levar uns daqui para lá também, quando houver uma ligação, é claro. Já tem um, prontinho para ser publicado, sobre conteúdo de sites. Aguardem!Naissa Vianahttp://www.blogger.com/profile/03952183191753209014noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-122656906179287394.post-4105685784149918902010-08-28T19:31:00.001-03:002010-08-28T19:47:01.361-03:00Meu novo desafio: agora sou pós-graduandaNo post passado, compartilhei minha dúvida sobre qual instituição escolher para fazer minha pós-graduação. Não foi uma escolha fácil. Sempre bate aquele medo e uma insegurança enorme, afinal é um grande investimento de tempo, dinheiro e expectativas. Conversei com amigos, professores e profissionais da área e, depois de pensar bastante, fiz minha escolha.Segue um pedaço da carta de motivação que tive que apresentar, junto com a papelada, para a seleção:<br />
<br />
<i>"Depois de muito pesquisar e conversar com professores e profissionais da área, eu optei pelo curso de Gestão Estratégica da Comunicação do Instituto de Educação Continuada da PUC Minas</i><br />
<a name='more'></a><i>, por ser o que mais se enquadrou no que estou procurando: uma instituição bem conceituada, professores que são referências na área e um curso de tradição, que agregará a visão estratégica que tanto senti falta durante a graduação. </i><br />
<br />
<i>Formei no final do ano passado em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Desde o início, meu grande interesse foi a Comunicação Organizacional, pouco abordada durante o curso. Comecei, então, a focar minha graduação nessa área. Cursei disciplinas opcionais, que complementaram minha formação e deram uma visão mais sistêmica do universo empresarial, e atuei em empresa júnior e em outros estágios, que propiciaram a experiência necessária para confirmar meu interesse pelo assunto. Além disso, escrevi minha monografia sobre Comunicação Empresarial, Marketing e Eventos, justamente por acreditar na convergência dessas áreas e na utilização de diversas ferramentas para enriquecer o trabalho de comunicação.</i><br />
<i><br />
Sei da importância da comunicação para as relações humanas e empresariais. Gosto de planejar, pensar a comunicação de forma estratégica e não só operacional, influenciando e auxiliando outros setores da empresa para que metas e objetivos sejam atingidos. Por acreditar nisso, quero me especializar para poder atuar na área e conquistar meu objetivo profissional: ser gestora de comunicação de uma empresa de médio ou grande porte."</i><br />
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Agradeço a todos que me ajudaram com opiniões e indicações. Fui selecionada e no dia 13 já começo o curso. Sei que vai ser bem cansativo, pois terei aulas de segunda a quinta-feira e ainda tem os estudos né, tenho que me dedicar. Mas estou muito motivada, doida para começar. Estava sentindo falta de estudar e estar mais perto dessa área que tanto gosto.<br />
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Acho que essa nova fase vai ajudar até para que eu volte a escrever mais para o blog.<i> </i>Estava precisando desse estímulo, dessa motivação. Além disso, minha amiga Amanda vai me ajudar a dar uma cara nova para ele. Boa maneira de comemorar um ano de blog né?! Continuarei dando notícias...<br />
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P. S.: já estou preocupada com o TCCNaissa Vianahttp://www.blogger.com/profile/03952183191753209014noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-122656906179287394.post-2769522285434294672010-07-15T23:45:00.002-03:002010-08-28T19:32:49.069-03:00Qual pós-graduação escolher?Lembram <a href="http://naissaviana.blogspot.com/2010/03/e-agora-lato-sensu-stricto-sensu-ou-mba.html">daquele post</a> que escrevi sobre pós-graduação? Éh...estou nessa fase!<br />
Disse que deveríamos pensar bem, escolher uma instituição conceituada, etc. Pois é...agora estou sentindo na pele como é difícil tomar essa decisão.<br />
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Estou morando em Belo Horizonte. Minha rotina tem sido bem mais do mesmo: da casa para o trabalho, do trabalho para casa. Isso tem me deixado bastante insatisfeita, parece que minha vida aqui está sem sentido, acho até que é por isso que desanimei tanto e sumi aqui do blog (peço desculpas pelo sumiço). Enfim, chegou a hora de acordar e dar um sentido para minha vida. E isso envolve várias atitudes, uma delas é começar uma pós-graduação.<br />
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O primeiro passo foi escolher a área. A que sempre quis foi Comunicação Empresarial, mas cheguei até a cogitar a de <a href="http://www.unibh.br/posgraduacao/cursos_premium.php?cboArea=premium&cboCurso=marketing-digital">Marketing Digital</a>, um novo curso do UNI-BH. É uma área promissora e que não tem tanta gente especializada. Muitos falam que é a profissão do futuro. Mas depois pensei bem: quero ser gestora de comunicação de uma média ou grande empresa, trabalhar com assessoria de comunicação. Fazendo esse curso eu iria me afastar um pouco desse objetivo. Além disso não tenho tanto tesão por essa área.<br />
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Então decidi que queria mesmo Comunicação Empresarial e comecei a procurar em todas as faculdades que conheço daqui que oferecem. Não achei nada nas mais bem conceituadas, como FGV e Dom Cabral. Achei três cursos, pesquisei no site e mandei e-mail para os coordenadores:<br />
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1 - <a href="http://www.una.br/curso/pos-graduacao-mba-especializacao/mba-gestao-estrategica-da-comunicacao-organizacional">MBA em Gestão Estratégica da Comunicação Organizacional</a> no Centro Universitário UNA. Achei o conteúdo bem interessante, prático e voltado para o mercado. Sinto falta disso, afinal formei em uma faculdade de Jornalismo, muito acadêmica. O coordenador disse que já formaram três turmas. Tem a opção de fazer o curso normal, duas vezes por semana, ou dinâmico, formando em seis meses (eu faria o normal).<br />
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2 - <a href="http://www.unibh.br/posgraduacao/cursos.php?cboArea=comunicacao&cboCurso=comunicacao-empresarial">Especialização em Comunicação Empresarial</a> no UNI-BH. Não achei tão interessante, achei meio acadêmico demais, muito teórico, mas o preço está mais ou menos igual. Não tive mais informações, tinha que marcar entrevista com a coordenadora.<br />
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3 - <a href="http://www.pucminas.br/cursos/dados_cursos.php?tipo=2&instituto=403010000&pai=339&pagina=747&menu=943&cabecalho=14&lateral=18&situacao=201002&curso=2140">Especialização em Gestão Estratégica da Comunicação</a> da PUC Minas. O programa no site está mais resumido, mas meu medo é que seja muito acadêmico também. No entanto, já formaram 20 turmas e o coordenador disse que sempre tem mais candidato que vaga. PUC tem mais nome e tempo de pós-graduação né?! Um professor meu disse que dois professores de lá, Júlio Pinto e Ivone, são referências na área de comunicação no país. E, obviamente, é mais caro que os outros (mas isso é o de menos, quero fazer um curso que realmente faça diferença).<br />
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Bom....essas são minhas dúvidas. Na verdade nem sei se tem algum curso bom que não olhei. Meu medo é escolher errado, um curso que não vai fazer diferença para eu conseguir alcançar meus objetivos. Sei que nome não é tudo, mas nome é muito importante sim. Estudar em uma instituição bem conceituada faz sim a diferença. Na pós, o aproveitamento depende muito mais do aluno, mas os professores também precisam ser bons. O conteúdo também. Não quero outra graduação: muita teoria e pouca prática, pouca visão de mercado. Quero um diferencial. E estou perdida justamente por não ter essas referências, indicações.<br />
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Então antes de tomar qualquer decisão estou pesquisando, sendo cara de pau e conversando com todo mundo que eu conheço e que não conheço para pegar informações. Afinal é uma escolha importante demais para ser tomada sem informações, sem certezas...<br />
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Se quiser me ajudar, dê também sua opinião. Desde já eu agradeço :DNaissa Vianahttp://www.blogger.com/profile/03952183191753209014noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-122656906179287394.post-44034558033775383572010-05-05T22:59:00.000-03:002010-05-05T22:59:23.008-03:00Dúvidas sobre trainees?Já começaram algumas seleções para trainees e está mais do que na hora de se preparar e tirar dúvidas.<br />
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A próxima entrevista do blog vai ser sobre esse assunto, com uma pessoa que ficou conhecida no meio e hoje é trainee da Danone (será que vão descobrir de quem estou falando? rs).<br />
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Minha ideia é fazer a entrevista com a sua participação. Então pode enviar, ou em forma de comentário ou pelo Twitter @NaissaViana, suas dúvidas e curiosidades. Quero que essa entrevista seja bem esclarecedora e ajude quem vai embarcar nessa fase de trainee.<br />
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Aguardo sua pergunta. Até breve!Naissa Vianahttp://www.blogger.com/profile/03952183191753209014noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-122656906179287394.post-1661065012847514142010-04-30T09:52:00.000-03:002010-04-30T09:52:56.871-03:00Visão míope do mercado de trabalhoAinda não é a entrevista bacanérrima que prometi, mas ela vai rolar em breve. A inspiração do post de hoje veio depois de uma conversa com uma amiga minha, em que ela expôs suas dúvidas sobre uma decisão que precisava tomar. Ela tem uma oportunidade que vejo como única: uma experiência no exterior para trabalhar em um projeto da área, em uma Universidade. E sabe um dos conselhos que ela ouviu? Que se ela fosse ela ficaria muito tempo fora do mercado de trabalho - ela formou junto comigo, em dezembro de 2009.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieVA9sgDJzTQSSyHsJIseqdXMlUEXiCdhTV9NBnEJ9KVLB61cGd0XNovdNhJ3S8LE25TNuZ9gH175QFNnqQuqUhrfgbw8pAqTqNB-twI1-q-fufVzOv9M3W9Ho8K01MaEV3hNZiZ74qa4/s1600/miopia_by_thehumanfly.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieVA9sgDJzTQSSyHsJIseqdXMlUEXiCdhTV9NBnEJ9KVLB61cGd0XNovdNhJ3S8LE25TNuZ9gH175QFNnqQuqUhrfgbw8pAqTqNB-twI1-q-fufVzOv9M3W9Ho8K01MaEV3hNZiZ74qa4/s200/miopia_by_thehumanfly.jpg" width="132" /></a>Isso e outras coisas do tipo que já ouvi - que pós-graduação, por exemplo, não serve para nada, que é só você estudar, buscar conhecimento - só me fazem pensar uma coisa: <b>que visão míope!</b> Não sei se é esse mesmo o significado da expressão, mas, para mim, ter visão míope é não saber enxergar a médio e longo prazo, é ter uma visão limitada, imediatista.<br />
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Para miopia, usamos óculos ou lente e pronto! Problema resolvido! Já para esse tipo de miopia, é necessário rever alguns conceitos. É mais importante ter um emprego ou uma carreira? Para ter um emprego basta estar disponível no mercado, ter o mínimo de conhecimento e aceitar qualquer proposta que apareça, só para falar que tem um emprego e ter um salário no final do mês - não generalizando, ok? Mas para construir uma carreira é preciso pensar a longo prazo, no que você pode fazer hoje para conquistar aquilo que você almeja daqui a cinco, dez anos. E nesse caso, será que importa tanto se você vai entrar no mercado de trabalho hoje ou daqui a um ano se você estiver fazendo algo que vai ajudá-lo a chegar lá?<br />
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<b>* Formar e logo começar a trabalhar vai ajudar?</b> Pode ser que sim, pode ser que não. Depende do emprego e de sua postura. Aceitar qualquer proposta só para começar logo a trabalhar pode não ser a melhor escolha. Qualquer salário então...nem se fale! Pode ser muito difícil convencer seu segundo empregador a lhe oferecer um salário melhor que o anterior, principalmente se você ainda estiver "na mesma". Pior ainda é ficar pulando de galho em galho. Ficar em qualquer emprego até arrumar um melhor e, com isso, mudar de emprego a cada dois, três meses. Tem gente que até pensa que é bom, que o recrutador vai pensar que ele "tem muita experiência". Aposto que ele vai pensar que você não duraria muito tempo na empresa dele ou que não é bom de serviço. O que vale não é quantidade, é qualidade. <br />
<b>* E fazer uma pós-graduação (seja lato ou stricto sensu)?</b> Ainda tem dúvidas? Você acha que se o recrutador tiver dois currículos, ambos parecidos e com as mesmas coisas que ele busca, qual ele vai preferir: com ou sem pós? Além disso, tem a questão salarial, como expliquei <a href="http://naissaviana.blogspot.com/2010/03/e-agora-lato-sensu-stricto-sensu-ou-mba.html">nesse post</a>. Em termos de conhecimento, sou capaz de apostar que se você souber escolher bem o curso, optando por uma boa instituição, vai aprender sim, além de fazer contatos. Isso não exclui sua responsabilidade de estudar, correr atrás. Em uma seleção não basta falar que sabe isso e aquilo, tem que provar que sabe. Você pode fazer isso comprovando as experiências e mostrando os títulos que tem. Achar que uma pós-graduação é totalmente dispensável, para mim, é muita pretensão.<br />
<b>* Experiência internacional?</b> YES!!! Principalmente se não tiver sido só para lavar prato e aprender inglês <strike>- sem preconceitos, gente!</strike> Se experiência na área é importante, imagine se ela for internacional?! Conta, digamos, uns mil pontinhos! Falo isso por experiência própria. No Programa Próximos Líderes da Natura, me perguntaram se eu tinha uma experiência internacional. Respondi que não, que faltou oportunidade e que minha situação financeira ainda não permitia. Antes que eu dissesse que estava em meus planos para assim que conseguisse juntar dinheiro a recrutadora já perguntou: "mas você sabe que isso é muito importante né?". Pois bem, isso dispensa mais comentários.<br />
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Só quero deixar claro que não estou recriminando quem não fez uma pós, quem não viajou e quem já começou a trabalhar, até porque eu fiz isso. E quem sou eu para recriminar alguém? Só estou questionando as duas formas de fazer escolhas, de pensar o mercado de trabalho.<br />
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Enfim, se você pensar só no agora pode passar o resto da sua vida na mesma: mesmo emprego, mesmo salário, etc. Pense grande, olhe para frente! Você pode até começar pequeno, devagar, mas pode ir muito mais longe.Naissa Vianahttp://www.blogger.com/profile/03952183191753209014noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-122656906179287394.post-82922687039396992842010-04-21T14:08:00.002-03:002010-04-29T22:40:05.654-03:00As primeiras semanas no empregoHá, praticamente, um mês estou ensaiando escrever esse post para contar as novidades sobre meu primeiro emprego, mas estava sem internet em casa e no trabalho eu não tinha tempo - além de não achar conveniente. Tanto tempo se passou que tenho até receio de ter perdido o rumo.<br />
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Mas vamos lá. Como alguns já sabem e como já adiantei no post anterior, depois de meses procurando emprego consegui uma vaga. Foi meio maluco! Só para recapitular, tudo aconteceu em uma mesma semana. Uma entrevista na <a href="http://www.jm2comunicacao.com.br/">JM2</a>, em Belo Horizonte, na quinta, uma por Skype na <a href="http://www.flora.com.br/">Flora Higiene e Limpeza</a>, de Luziânia, na sexta e uma em São Paulo <strike>(até esqueci o nome da agência)</strike> na segunda.<br />
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A vaga de Belo Horizonte era para marketing digital, área que tenho interesse, mas que confessei nunca ter trabalhado efetivamente. O sócio da agência, no dia seguinte, me procurou e disse que tinha ficado entre mim e uma menina, mas que viu que eu poderia deslanchar mais em outra função que, inclusive, estava mais alinhada a minha pretensão salarial. Aceitei a proposta e comecei a arrumar tudo para me mudar para BH e começar a trabalhar na área de atendimento da <a href="http://www.bhdesign.com.br/">Bhdesign</a>, uma agência de desenvolvimento web que é parceira da JM2 (elas têm um sócio em comum).<br />
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Acho que a decisão mais difícil foi quando me ligaram falando que eu tinha sido aprovada para a entrevista presencial na Flora. Lá eu seria analista de comunicação empresarial, área que gosto mais, além de ter vislumbrado mais chances de crescer na empresa. O salário e os benefícios também eram melhores. Eu poderia ir e arriscar um emprego garantido ou não ir e "perder" a oportunidade. Estava quase indo, até que refleti e decidi não ir. Não pelo medo de perder o garantido, mas porque vi que tem coisas que o dinheiro não compra. Eu ganharia mais (não tanto a mais), mas trabalharia mais, inclusive aos sábados, estaria em uma cidade desconhecida, violenta e com poucos recursos, além de estar longe de todas as pessoas que amo. Será que ia valer a pena? Prefiro não olhar para trás. É apenas o primeiro emprego (não o último)!<br />
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Indo ao que interessa...comecei na Bhdesign no dia 22 de março. A parte mais engraçada de começar a trabalhar em um lugar é que nos apresentam para todo mundo, mas você não guarda o nome de quase ninguém. Minha função inicial na agência seria cuidar do atendimento aos clientes, ser o elo entre eles e nossa equipe de produção, além de gerenciar os projetos e a equipe. Logo que cheguei já me levaram para uma reunião com um possível cliente. Foi muito estranho porque passei a reunião quase que inteira completamente muda, só observando. O que eu poderia falar, afinal?<br />
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E mais reuniões vieram. A semana inteira foi de adaptação. Ligavam para mim e eu não sabia de nada que estava acontecendo, quem era aquele cliente ou qual o status do projeto dele. Para falar a verdade nem eles sabiam direito. E esse foi o desafio: botar tudo em ordem. Acho que em toda empresa é assim: você fica inseguro, pergunta muito, não consegue tomar decisões ou resolver problemas sozinho. Isso é normal e não demonstra falta de iniciativa, proatividade. Precisamos primeiro conhecer a empresa, os procedimentos e a maneira de trabalhar de cada um. Ver até onde podemos ir. E isso não é só no primeiro emprego. Em todos os meus estágios aconteceu a mesma coisa. Por isso mesmo que na Acesso, empresa júnior de comunicação da UFJF, os novatos têm o trainee.<br />
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Sei que é cedo, mas no final da primeira semana fiz questão de pedir um feedback. Claro que não podemos esperar ouvir mil elogios, mas é bom para ver se estamos no caminho certo, se estamos correspondendo às expectativas. Isso dá mais segurança para as próximas semanas. <br />
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E por falar nelas, a segunda semana foi melhor que a primeira, a terceira melhor que a segunda e hoje, com quase um mês de casa, já estou bem mais segura no trabalho. Sei exatamente as coisas boas que fiz e as que ainda posso fazer. Não dá para fazer tudo da noite para o dia também né?! Além disso, descobri novas funções que foram se acumulando para mim dentro da empresa: atendimento, executiva de contas, prospecção passiva, assessora de imprensa, etc. Não é bem o que eu esperava, mas até acho bom, pois é uma oportunidade de também trabalhar de forma mais estratégica, com áreas que tenho mais conhecimento e interesse. Com isso, já elaborei uma pesquisa de pós-venda e estou trabalhando na elaboração de um plano de comunicação, na criação de um blog e na reformulação do texto de apresentação da empresa para o site. Muita coisa, mas confesso que é disso que gosto. Tem dia lá que não tenho tempo para respirar, pois tenho reuniões e muita coisa para fazer. Só que quando o dia está tranquilo <strike>- daqueles que você fica olhando orkut, globo.com, sites de fofoca, etc e a hora não passa -</strike> eu volto para casa até desmotivada. Então não tenho do que reclamar.<br />
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Saindo da parte "emprego", só algumas observações sobre BH:<br />
* os passageiros entram pela porta de frente<br />
* oh povo que gosta de uma manifestação e de um boteco (ah, está tendo Comida de Boteco por aqui. Vários bares participam e cada um faz um prato diferente com um ingrediente escolhido. Esse ano foi jiló..ergh!)<br />
* a única coisa que desanima é o tanto que demora para, principalmente, voltar do trabalho de ônibus. Tem dia que levo uma hora e meia para chegar em casa.<br />
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Peço desculpas pelo post gigante e tão pessoal, mas foi inevitável. Prometo uma coisa mais interessante para a próxima "aparição", que será em breve. Já pensei nessa entrevista há muito tempo, se der certo vocês vão adorar. Até mais!Naissa Vianahttp://www.blogger.com/profile/03952183191753209014noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-122656906179287394.post-14881623307805436442010-03-17T01:23:00.002-03:002010-03-17T09:32:20.553-03:00Não se sabote!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEja0lw10IZpmq5ZeCUuC8C6xmNvrbo2luLDFh2TlrHrNLNGZ5G8xymqumT2Lv456nsYBlnixNrFghDUKkUciqYzh7r1WWv9aNibv7R6zau5Jwcr0QR6Nhp8eAKDIuOJJcOA9sd5UhMJlUw/s1600-h/primeiroemprego4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEja0lw10IZpmq5ZeCUuC8C6xmNvrbo2luLDFh2TlrHrNLNGZ5G8xymqumT2Lv456nsYBlnixNrFghDUKkUciqYzh7r1WWv9aNibv7R6zau5Jwcr0QR6Nhp8eAKDIuOJJcOA9sd5UhMJlUw/s200/primeiroemprego4.jpg" vt="true" width="200" /></a></div>"Estou com medo", "será que eu tento?", "e se eu levar um não?", "vale a pena tentar?", "para mim qualquer coisa está boa"...<br />
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Eu sei que é difícil, sei que nesse momento de procurar emprego bate mesmo aquela insegurança, justamente porque nós queremos muito que as coisas aconteçam, que dê tudo certo. Queremos para ontem, queremos sempre mais. Mas é exatamente por isso que devemos parar de nos sabotar e tirar essas frases de nosso repertório. O medo paralisa, nos faz perder boas oportunidades pelo simples fato de não sabermos o que vem pela frente, qual será o resultado. Não tenha medo! Aposte! Você pode percorrer um caminho longo, difícil, dispendioso e...receber um não. Mas pode também receber um sim, mesmo que ele venha depois de muitos nãos.<br />
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Comecei a procurar emprego em junho de 2009, quando eu ainda estava na faculdade e ia começar a escrever a monografia, pensando que poderia já morar em outra cidade, se fosse necessário, e ser orientada à distância. Aí já começaram os nãos: eu não morava nos grandes centros, ainda não tinha diploma, etc. Continuei tentando e assumo que me inscrevi para muitas vagas, todas que me interessavam. Levei um sim que ainda não se concretizou no concurso do Sebrae. Levei um não na penúltima etapa do Programa Próximos Líderes da Natura. Levei outro não na penúltima etapa do Programa Jovens Talentos da Santher. Um não para um "pedido" de emprego em Lavras, seguido de uma proposta de sociedade, que não era bem o que eu estava procurando. <br />
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Até aí você pode calcular algumas frustrações e mais de R$ 2.000. Eu preferi acreditar que era investimento, precisava convencer minha mãe disso. Fiz minha assinatura na <a href="http://www.catho.com.br/">Catho</a>, que virou minha grande esperança. Muitas horas do dia dedicadas a procurar e me candidatar a vagas de meu interesse, lá e em outros sites (<a href="http://www.vagas.com.br/">Vagas</a>, <a href="http://www.infojobs.com.br/">InfoJobs</a>), blogs (<a href="http://www.minascom.blogspot.com/">Minascom</a>, <a href="http://www.comunicult.blogspot.com/">Comunicult</a>) e perfis no Twitter (@link_zero). Fazia e fazia contatos e...nada. Até que, na semana passada, de uma hora para outra, tudo mudou. Recebi três convites para entrevista: um em Belo Horizonte, outro em São Paulo e outro em Luziânia - esse último foi pela Catho. E finalmente veio meu sim: Belo Horizonte - nem fui para São Paulo. Com isso, tenho uma semana para arrumar mudança e papelada. Você deve imaginar a loucura que está minha vida.<br />
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Na verdade, eu contei tudo isso para compartilhar com você o que aprendi. Ouvi muito do meu namorado, durante minha jornada de procurar emprego, que é preciso ter paciência, persistência e coerência. Mais do que nunca sei que isso é a mais pura verdade. Coerência...até parece que estou sendo incoerente escrevendo tudo isso, como se eu tivesse adotado com maestria essa postura que acabei de defender. Até parece! Já lamentei muito, já fiquei insegura, já tive medo de receber outros nãos depois de gastar muito e apostar todas as minhas fichas, já chorei achando que o primeiro trimestre - que todos apontavam como o momento para arrumar emprego - ia passar e eu não ia conseguir minha vaguinha...coitado do meu namorado que aguentou tudo isso! Mas uma coisa que aprendi foi ter esses medos, essas inseguranças, mas agir. E agora eu posso afirmar que essa postura funciona. Permita-se sentir esses medos e inseguranças, mas apenas por alguns minutos ou, no máximo, por poucas horas.<br />
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<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Então, o humilde conselho que posso dar para você que está no mesmo barco que eu é que confie e arrisque mais. É preciso fazer diferente para alcançar resultados diferentes (mais uma frase do namorado). Quanto menos medo de mudar e mais disponibilidade para mudança - não encare isso como redundante, há uma diferença no que quis dizer -, mais chances você vai ter de conseguir bons empregos. É preciso repensar: onde você está ou quer estar é o melhor lugar, com as melhores oportunidades, para você fazer o que realte quer fazer? Não dá para fazer uma boa colheita se você não semear em terrenos férteis. Acredite em você, senão como o recrutador poderá acreditar? (postura confiante e otimista ajuda muito durante a entrevista). Valorize-se e valorize o seu trabalho! Cada um tem sua pretensão, mas continuo achando que se as pessoas aceitarem salários muito baixos, os empregadores vão continuar oferecendo salários baixos e as coisas não vão melhorar. Por fim, por mais que não seja a oportunidade de seus sonhos, ela pode ser um dos caminhos que vai levar você até onde quer chegar, basta manter o foco e saber tirar proveito. Pense grande, mas comece pequeno (frase de uma atividade da Natura)!</div></div>Naissa Vianahttp://www.blogger.com/profile/03952183191753209014noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-122656906179287394.post-85667632129711972942010-03-08T18:05:00.007-03:002010-03-09T00:30:50.402-03:00O Dia internacional da Mulher e o mercado de trabalho<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji7smd8gUsQ8ysJpS0ZBC6rHKWG6GzgDoc7C1hMwr4UzbS6r2t7VsKM0DZT-rTdUJNas5Z6YdxlbsIJX1mOeU2FHOim9yvp-mWuEC2jtUHfog765KdCc4svBtULn_H4zMDxlfJ_f_Z4_c/s1600-h/mae-que-trabalha-fora.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" kt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji7smd8gUsQ8ysJpS0ZBC6rHKWG6GzgDoc7C1hMwr4UzbS6r2t7VsKM0DZT-rTdUJNas5Z6YdxlbsIJX1mOeU2FHOim9yvp-mWuEC2jtUHfog765KdCc4svBtULn_H4zMDxlfJ_f_Z4_c/s320/mae-que-trabalha-fora.jpg" width="214" /></a></div>Hoje comemora-se o Dia Internacional da Mulher. Para começar, uma curiosidade tirada do <a href="http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/mulher/home.html">IBGE Teen</a>: a data "é uma homenagem a 129 operárias que morreram queimadas numa ação da polícia para conter uma manifestação numa fábrica de tecidos. Essas mulheres estavam pedindo a diminuição da jornada de trabalho de 14 para 10 horas por dia e o direito à licença-maternidade. Isso aconteceu em 8 de março de 1857, em Nova Iorque, nos Estados Unidos."<br />
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De lá para cá, as mulheres conseguiram isso e muito mais. <br />
<a name='more'></a>A mãe de uma amiga minha me contou esses dias que ela não pôde fazer jornalismo, o curso que tanto queria, porque seu pai não permitia que ela estudasse em outra cidade. "Não era coisa de moça direita". Acabou virando professora (para muitas, era a opção que restava). Esse é só um exemplo, pois muitas famílias eram assim: "não pode estudar, não pode trabalhar fora e tem que casar com quem eu aprovar". <br />
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As mulheres ganharam mais voz ativa, autonomia e poder de escolha. Elas também estão cada vez mais atuantes no mercado de trabalho, apesar de, na maioria dos casos, ganharem menos que os homens que ocupam o mesmo cargo hierárquico. Mas acredito que esse cenário será mudado rapidamente, pois as empresas já estão muito mais abertas e já estão vendo os excelentes resultados gerados por mulheres, inclusive em cargos de liderança, que antes eram só deles.<br />
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Mas uma coisa ainda me incomoda muito. Sempre que leio uma matéria sobre mulheres no mercado de trabalho, tem alguma frase do tipo: "as mulheres têm que dividir seu tempo para poder dar conta do trabalho e de cuidar da casa, do marido e dos filhos". Hoje mesmo, em <a href="http://oglobo.globo.com/opiniao/mat/2010/03/08/os-100-anos-do-dia-internacional-da-mulher-916011665.asp">um artigo</a> publicado no O Globo, li: "De acordo com estudo da Organização Internacional do Trabalho, as mulheres trabalham cinco horas semanais a mais do que os homens. Elas têm uma jornada total semanal de 57,1 horas, contando com 34,8 horas semanais de trabalho e mais 20,9 horas de atividades domésticas. Já os homens têm uma jornada total de 52,3 horas semanais, sendo 42,7 horas de jornada de trabalho e 9,2 horas semanais de atividades domésticas".<br />
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As coisas precisam começar a mudar a partir daí. Não tem que contar os trabalhos domésticos na jornada de trabalho da mulher <strike>(contam na do homem só para comparar)</strike>. E outra, quem foi que disse que a mulher tem que cuida da casa, do marido e dos filhos? Tudo bem! Sei que isso foi dito e repetido muitas vezes, mas por nossas bisavós, avós e até mães, em alguns casos. Mas já está na hora de deixar esse discurso para trás né?! Primeiro que os homens não são bebezinhos que precisam ser cuidados <strike>- apesar de às vezes agirem de forma infantil (espero que meu namorado não leia isso hehe)</strike>. E se a mulher trabalha, assim como o homem, a casa e os filhos não são obrigações só dela. Isso deve ocupar o tempo dela tanto quanto ocupa o dele. Divisão de tarefas, simples assim! <br />
<br />
Está na hora de deixar o modelo de Amélia para trás e também de esquecer os inúmeros discursos machistas de nossas mães e avós, que desde a infância nos influenciam negativamente nesse sentido, quando dizem que a filha tem que ajudar nas tarefas de casa e o filho não e quando dão fogões e panelas de presentes e ensinam as meninas a brincar de cuidar do Ken e das bonecas. Igualdade é isso! Não dá para ter igualdade só nos direitos, o pensamento tem que acompanhar.Naissa Vianahttp://www.blogger.com/profile/03952183191753209014noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-122656906179287394.post-25840276515080523372010-03-01T23:06:00.002-03:002010-03-09T00:31:47.097-03:00E agora: lato sensu, stricto sensu ou MBA?Como já havia comentado no Twitter, li <a href="http://www.catho.com.br/dicas/lista2.php?fonte=1&qual=8&idi=344&titt=Q3Vyc29zIC8gTUJB&titulo=RXNwZWNpYWxpemHn428sIG1lc3RyYWRvLCBNQkEuIFF1YWwgYSBtZWxob3Igb3Dn428%2F">um texto</a> na Catho Dicas e <a href="http://www.cathoms.com.br/noticias.php?State=noticia&artigo_id=11514">outro</a> na Catho Online muito interessantes sobre a diferença entre lato sensu, stricto sensu (mestrado) e MBA - <em>Master in Business Administration</em>. Algumas coisas eu já sabia, como, por exemplo, que o mestrado era mais acadêmico, voltado para quem quer dar aulas, atuar em pesquisa ou então prestar concursos públicos, já que a maioria tem prova de títulos. Mas confesso que tinha uma "visão incompleta" sobre MBA's. Até pensava: "ou vou fazer uma pós-graduação em comunicação empresarial ou um MBA em marketing". Detalhe importante: acabei de me formar.<br />
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<strong>Esclarecendo, então, alguns pontos:</strong><br />
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De acordo com a consultora do Grupo Catho, Cristiane Rodrigues Garcia, antes de escolher entre cursar uma pós-graduação lato sensu ou uma pós-graduação stricto sensu, é importante definir qual o seu objetivo.<br />
<a name='more'></a> “O mestrado traz vantagens para aqueles profissionais que desejam partir para a carreira acadêmica, ou seja, lecionar em universidades. Ele proporciona uma complementação de uma formação específica, uma vez que o profissional tem de escolher um tema relacionado a sua área de atuação ou interesse em explorar o assunto teoricamente. Outra vantagem do mestrado é que eleva a titulação acadêmica, o que tem como consequência um aumento salarial", explica Cristiane. <br />
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Há, ainda, o mestrado profissionalizante, mais focado no mercado de trabalho <strike>- a parte ruim é que não vi muitos na minha área e ainda não vi um que ofereça bolsa, assim como o convencional</strike>. A consultora esclarece que é um curso próximo ao MBA, mas que disponibiliza um programa que exige mais dedicação e esforço do aluno. <br />
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Já a principal diferença entre o lato sensu e o MBA, segundo Silene Magalhães, professora da Fundação Dom Cabral, é a carga horária. O primeiro é de 360 horas e o segundo é de, em média, 1.200 horas. Ela aponta que o perfil do participante é outro grande diferencial. Quem procura o lato sensu é mais jovem e quer um foco em determinada especialidade, já quem busca o MBA tem mais experiência, tanto profissional como de idade, e deseja uma visão integrada dos negócios. “No lato sensu, você tem os professores como atores principais, já no MBA o aluno é desafiado a construir o seu próprio conhecimento, ou seja, os professores dão a disciplina, mas ele vai construir o seu conhecimento e entendê-lo na sua realidade. Daí a diferença de profundidade e de carga horária”, explica a professora. <br />
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Por isso o MBA é mais recomendado para aqueles com, aproximadamente, 30 anos, que já têm pelo menos cinco anos de experiência profissional. Segundo Cristiane Garcia, "isso faz com que o MBA seja mais aproveitado pelo aluno, pois os profissionais já tiveram vivência na área de interesse e assim terão um maior nível de compreensão dos assuntos abordados no curso".<br />
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Assim, se você é recém-formado (a), deseja seguir a área empresarial e não gosta muito de teoria, como eu, talvez seja melhor você fazer uma pós-graduação lato sensu ou um mestrado profissionalizante. Eu não desperdiçaria meu tempo só para ter um título de mestre se esse não fosse realmente meu interesse em relação à área de atuação. Há especializações excelentes em diversas áreas: comunicação empresarial, assessoria de imprensa, comunicação estratégica, marketing digital, etc. Escolha uma instituição de renome, principalmente se você fez a graduação em uma faculdade pouco conhecida. Penso que o ideal é que ela seja tão boa quanto a que você cursou sua graduação ou ainda melhor <strike>(andar para trás só caranguejo, certo?).</strike> Mais tarde, quem sabe quando estiver gerenciando um setor de uma empresa, você pode partir para um MBA, afinal cursos e especializações nunca serão demais. <br />
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E para animá-los nessa jornada de mestrados, especializações e MBA's, um dado bem animador <strong>($$$)</strong>: pesquisas do Grupo Catho mostram que o investimento em educação dá um excelente retorno. “Quem passa de estudante para graduado e depois para pós-graduado e mestre ganha, em média, mais R$ 633 em seu salário a cada etapa atingida", revela Carla Fabiana, também consultora do Grupo Catho.Naissa Vianahttp://www.blogger.com/profile/03952183191753209014noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-122656906179287394.post-15293433303804470382010-02-25T13:57:00.002-03:002010-03-09T00:33:34.963-03:00Eventos proprietários: feitos sob medidaNo post anterior comecei a falar sobre eventos e algumas de suas vantagens como estratégia de comunicação. Para entender um pouco melhor como uma marca pode se fortalecer por causa de um evento, darei um exemplo bem recente, ligado ao carnaval: O Guaraná Antártica.<br />
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O Guaraná Antártica, com o slogan "Energia que contagia o carnaval", lançou a promoção "Qual o ritmo da sua folia?", que premiava as frases mais criativas dos consumidores com um "Trio do Barulho" - mini-caminhão portátil com alto-falantes e entrada para MP3. Além disso, patrocinou o bloco Papa, de Cláudia Leite, e levou dois BBBs para a folia de Salvador, com direito a ter sua marca divulgada pela cantora baiana.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="320" kt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3AEBsF79CVL9gNCI32Flm0v5_2EbtX2Tz9Pp70j-9iUwTPu6x5fzz5p7xtjx_Gj4OXAxm3CGnr2uOXjj1zA3rEJDtsVFG5i4Sk0TH5CZmx8wnZ0_du8nE4AHhl59xWYogvqjrTU59Vco/s320/bbb_dicesar_claudia_beijo_fotofredpontes.jpg" width="232" /></div><a name='more'></a><br />
Com certeza essa campanha deve ter sido milionária. Mas agora eu pergunto: qual o retorno de marca que o Guaraná Antártica teve? ENORME! Basta digitar no Google "Guaraná Antártica carnaval de Salvador" ou "Guaraná Antártica leva BBBs para carnaval" e você vai ter noção da mídia espontânea que foi gerada, do boca-a-boca que rolou e do consequente aumento das vendas.<br />
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Mas imagine agora se o Guaraná Antártica promovesse seu próprio evento<span style="color: #999999;"> </span><span style="color: black;"><strike>(um Guaraná Folia, por que não?!)</strike>, com apenas sua marca disputando a atenção do público, tendo “a sua cara” e todo o seu conceito e os seus valores por trás desse acontecimento! O retorno seria maior, não seria?</span><br />
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Pois é isso que defendo em minha monografia. E é essa a essência dos eventos proprietários, que Gaetano Lops, sócio-diretor da Rio 360 Comunicação, define como “quaisquer eventos feitos sob um molde para um cliente”. Ou seja, é muito mais que uma empresa “emprestar” seu nome, sua marca para um evento, como alguns definem, é ela criar um que leve, sim, seu nome, mas leve também seu conceito, seus produtos e também sua grandiosidade. <br />
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No livro "Marketing Promocional - a evolução da promoção de vendas", João de Simoni Soderini Ferracciù explica que quando uma empresa cria seu próprio evento, cria não apenas uma sensação, como desperta com isso a curiosidade natural em favor de sua marca, diminuindo o caminho para que seja comprada. Ao lançar mão dos eventos proprietários, as empresas estão, com uma só ferramenta, fortalecendo sua imagem, focando no cliente, valorizando sua marca e proporcionando uma experiência.<br />
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Como exemplo de eventos proprietários, temos os eventos que a Red Bull promove (fiz um estudo de caso em minha monografia), como o <em>Red Bull Air Race</em>, um mundial de corrida aérea, e o <em>Red Bull X-Fighters</em>, um campeonato internacional de <em>motocross freestyle</em>.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOjxYjkMq8bNS2oCDp5ohO4aXouKlJGfNzHt9npDFLKW1tL1S5-2bzjNgc5DI4GyKx1LOOwgzXY5jNPPx-Szz1vCDZNDRKI_pgKVQ90DhmDBi8CGVlewoZ-3zA2oeQ42XdWaO9OGrM2l0/s1600-h/xfighters2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" kt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOjxYjkMq8bNS2oCDp5ohO4aXouKlJGfNzHt9npDFLKW1tL1S5-2bzjNgc5DI4GyKx1LOOwgzXY5jNPPx-Szz1vCDZNDRKI_pgKVQ90DhmDBi8CGVlewoZ-3zA2oeQ42XdWaO9OGrM2l0/s320/xfighters2.jpg" width="298" /></a></div><br />
Agora vamos para a parte mais interessante! Para minha monografia, fiz uma entrevista com Gaetano Lops e com a gerente de comunicação da Red Bull, Paula Svetlic. Abaixo você confere as melhores respostas sobre eventos proprietários:<br />
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<strong>Além dos eventos da Red Bull, vocês trabalham com outros eventos proprietários? Desde quando eles vêm sendo procurados e a que você atribui isso?</strong><br />
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<strong>Gaetano -</strong> Trabalhamos com diversos eventos proprietários para marcas como Omo, Skol, TIM, Nokia, entre outros. O principal fator para uma marca investir em um evento proprietário é poder entender melhor o seu cliente e atingir de fato o consumidor. A Experimentação de uma marca torna-se muito mais intensa quando o consumidor o faz dentro de um experiência única, e isso somente é possível através desse tipo de ação.<br />
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<strong>Qual a vantagem que uma empresa tem ao fazer um evento? É diferente de patrociná-lo?</strong><br />
<strong>Gaetano -</strong> É diferente principalmente pelo investimento que é muito mais alto. Mas a grande vantagem é estar de fato proporcionando uma experiência única para o consumidor.<br />
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<strong>Você acredita que os eventos são uma estratégia de comunicação que permite que as empresas consolidem sua marca? Por quê?</strong><br />
<strong>Gaetano -</strong> As pesquisas provam que sim, pois hoje 51 % do investimento das marcas em comunicação esta voltado para eventos. É a primeira vez na história que esse tipo de ação ultrapassa a publicidade convencional. No mundo convergente que vivemos é praticamente impossível uma marca atingir sua meta de vendas através, somente, de TV e rádio. Quem compra um carro hoje sem fazer um teste drive? <br />
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<strong>Como os eventos estão inseridos nas estratégias de comunicação da Red Bull? Desde quando vocês realizam eventos no Brasil? </strong><br />
<strong></strong><br />
<strong>Paula -</strong> Os eventos são a espinha dorsal das estratégias de marketing da Red Bull. A partir deles, ativamos a comunicação dos nossos atletas e descobrimos ângulos e personagens de grandes histórias. Nossos eventos possuem forte apelo editorial e isso faz com que virem notícia. Há 10 anos a Red Bull realiza eventos no Brasil.<br />
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<strong>Por que a Red Bull promove eventos como X Fighters e Air Race? </strong><br />
<strong></strong><br />
<strong>Paula -</strong> É uma forma de concretizar para o consumidor os valores que a nossa marca carrega: Red Bull vitaliza mente e corpo. É um energético e, como tal, confere disposição física e mental para quem necessita no seu dia a dia. O produto traz os benefícios do consumo da bebida funcional. Nossos eventos demonstram estes benefícios, nossos atletas também, com alto desempenho físico.<br />
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<strong>Em um case assistido sobre a Red Bull, foi falado que a empresa pouco investe em comerciais, pois não são efetivadas vendas através deles. Ela prefere investir em um evento, que além de proporcionar uma experiência ao consumidor e gerar vendas, gera mídia espontânea. Isso é verdade? </strong><br />
<strong></strong><br />
<strong>Paula -</strong> Nossos comerciais são os cartoons que tem o propósito de trabalhar a marca de forma muito criativa. De acordo com os nossos valores, os eventos e o investimento em atletas demonstraram ser a forma mais eficaz para que os valores da marca cheguem da forma correta aos nossos consumidores, sem qualquer distorção de interpretação.Naissa Vianahttp://www.blogger.com/profile/03952183191753209014noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-122656906179287394.post-76488353072531498052010-02-10T17:14:00.002-02:002010-03-09T00:37:33.916-03:00E por falar em eventos...No <a href="http://naissaviana.blogspot.com/2010/02/premio-caio-2010-deu-jacare-para-ato.html">post anterior</a> eu escrevi sobre o Prêmio Caio, o "Oscar dos Eventos". Isso me fez lembrar que eu havia prometido trazer para o blog o que estudei para minha monografia, que abordou os eventos como estratégia de comunicação e de marketing.<br />
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Vou começar, então, conceituando evento. Há no dicionário dois sinônimos para o termo: acontecimento e sucesso. Levando a palavra para o campo empresarial, pode-se dizer que um evento é um acontecimento programado (inclusive para começar, acontecer e terminar), que foge da rotina e que reúne um grupo de pessoas para alcançar determinados objetivos, sendo que o sucesso é um deles. <br />
<a name='more'></a><br />
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Mas preste atenção em um detalhe: evento não é a mesma coisa que festa! <strike>(então, se em uma entrevista de emprego, perguntarem se você tem experiência em organizar eventos, nem pense em dizer que organizou aquela festinha da sua turma )</strike> Sergio Zobaran, no livro "Evento é assim mesmo!: do conceito ao brinde", explica que festas são eventos sociais e eventos são, em si, comerciais. “Toda festa é um evento, mas nem todo evento é uma festa.”<br />
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E por que, afinal, o evento é uma boa estratégia de comunicação e de marketing? São muitas as razões (senão o assunto não renderia uma monografia), mas uma delas é que o evento funciona como um recurso estratégico de comunicação dirigida, pois segmenta o público, reunindo-o em um único momento, no qual todos estão vulneráveis a receber a mensagem que se deseja passar.<br />
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No próximo post, vou escrever sobre um tipo de evento bastante utilizado pelas empresas, que permite um resultado, em termos de fortalecimento de marca, ainda maior. Tenho, inclusive, uma entrevista bem interessante sobre o assunto, com o empresário e produtor de eventos Gaetano Lops. Aguardem!Naissa Vianahttp://www.blogger.com/profile/03952183191753209014noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-122656906179287394.post-6632520346421763702010-02-05T19:42:00.001-02:002010-03-09T00:39:25.801-03:00Prêmio Caio 2010: "deu jacaré" para a Ato InterativoA inscrição que começou como uma aposta, uma tentativa de "descobrir se estava no caminho certo", levou a agência juizforana <a href="http://www.atointerativo.com.br/">Ato Interativo</a>, na última terça-feira, 2, à São Paulo para receber o Jacaré de Ouro na décima edição do <a href="http://www.premiocaio.com.br/">Prêmio Caio.</a><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdQ47NFq5jacQSXv0lbpzUf9aXKsGKCORA_7w7HQmrtQjQPjfS5bldR1BcyX6Q46X9UckEsjfvCdCCGJwdjE5NEWUi2Ytc_mLbUtoaTi0B1Qj9M_kCOwDVwQ6k5hGK-RoNtqL7a8743-g/s1600-h/Pr%C3%AAmio+Caio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="267" kt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdQ47NFq5jacQSXv0lbpzUf9aXKsGKCORA_7w7HQmrtQjQPjfS5bldR1BcyX6Q46X9UckEsjfvCdCCGJwdjE5NEWUi2Ytc_mLbUtoaTi0B1Qj9M_kCOwDVwQ6k5hGK-RoNtqL7a8743-g/s400/Pr%C3%AAmio+Caio.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Carlos Roberto Zanini (Front Produções), Pedro Marques e Felipe Gazolla (Ato Interativo)</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Crédito: Divulgação do Prêmio Caio</span></div><a name='more'></a><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><br />
Com o case "Vc na Folia", a Ato Interativo, que em janeiro completou cinco anos no mercado, foi a vencedora da categoria Solução Web. O projeto foi focado no relacionamento com os internautas para a divulgação do <a href="http://www.jffolia.com.br/">JF Folia 2009</a>, levando a micareta para as redes sociais, através de um plano que foi dividido em três fases: ativação de relacionamento, esforço de venda online e cobertura ao vivo do evento. Para ver o case completo, clique <a href="http://www.premiocaio.com.br/case_visualizar.asp?id_case=713">aqui</a>.<br />
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O Prêmio Caio, considerado o "Oscar dos Eventos", foi criado em 1999, com o objetivo de incentivar, reconhecer e valorizar o trabalho de empresas e profissionais da Indústria Brasileira de Eventos. O nome do Prêmio é uma homenagem a Caio de Alcantara Machado, profissional pioneiro na área de eventos e feiras de negócios. Os finalistas do Prêmio Caio concorrem aos Jacarés de Ouro, Prata e Bronze, inspirados na frase "um dia vai dar jacaré", ouvida por Caio Alcantara Machado de um apostador contumaz, tornando-se sua marca registrada.<br />
<br />
Quando recebi a notícia de que a Ato Interativo tinha recebido o Jacaré de Ouro no Prêmio Caio, fiquei surpresa e feliz - na verdade orgulhosa. Surpresa porque já tinha assistido a uma palestra com um dos organizadores do Prêmio e pude perceber sua dimensão e significado. Assim, ver uma empresa de Juiz de Fora entre as finalistas foi uma surpresa muito boa. E orgulho porque também assisti a um workshop da Ato Interativo, quando descobri que seu diretor executivo é Felipe Gazolla, ex-membro da Acesso Comunicação Jr., empresa júnior da qual fiz parte por um ano e sete meses. Na mesma hora pensei: "tenho que fazer uma entrevista para o blog".<br />
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Segue então o bate-papo com Felipe Gazolla. Ficou muito bacana, espero que gostem.<br />
<br />
<strong>Foi a primeira vez que a Ato Interativo participou do Prêmio Caio?</strong><br />
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Sim, foi a primeira vez que participamos. E já começamos com o pé direito!<br />
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<strong>O case “Vc na Folia” foi o único que vocês inscreveram para concorrer ao Prêmio?</strong><br />
Exato. Na realidade fizemos a inscrição para “sentir o nosso trabalho”. O que significa isso: queríamos colocar o case a prova, lançar ele para avaliação de profissionais dos grandes centros. O case do JF Folia foi um trabalho singular. Desde o planejamento até o relatório final tudo ficou perfeito. Nós adoramos, o cliente comprou a idéia na hora, sem nenhuma alteração. Isso nos deu confiança a participar de um prêmio tão importante, que reúne cases como Reveillon na Paulista, Skol Sensation, eventos Petrobrás e lançamentos de veículos das principais montadoras.<br />
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<strong>Esse ano o Prêmio Caio bateu um recorde de inscrição, com um aumento de 20% no número de cases (foram 193 registrados). Foi uma surpresa para vocês a Ato Interativo, uma agência de Juiz de Fora, estar entre os finalistas, concorrendo com agências de grandes centros, justo no ano mais concorrido?</strong><br />
Sim! Já estar entre os 3 melhores foi motivo de muita comemoração. Na noite de premiação, em que recebemos o ouro, foi um sentimento de dever cumprido enorme. É como se o ciclo se fechasse: planejamos um projeto inovador, o cliente aprovou a idéia e nos apoiou em todo o processo, a promoção e o site geraram um resultado recorde de visitas e participações e, para finalizar, grandes profissionais o escolheram como o melhor case do Brasil.<br />
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<strong>No último ano a Ato Interativo teve grandes conquistas, como ter sido a agência web mais premiada no Clube de Criação de Juiz de Fora e ser selecionada para constar no Catálogo Brasileiro de Agências Digitais. Para vocês, o Prêmio Caio fecha essa ciclo de trabalho e conquistas ou, na verdade, abre um novo ciclo para a Ato Interativo?</strong><br />
Acho que ele renova. O ano de 2009 foi de muito crescimento. Mesmo com a economia sendo afetada pela crise durante boa parte do ano, conseguimos crescer mais de 50% em faturamento. E isso nos possibilitou um investimento certeiro: equipe de trabalho. Hoje contamos com profissionais fora de série, que dificilmente são encontrados em qualquer mercado. E 2010 já começou quente. Além de conquistar o ouro no Prêmio Caio, só em janeiro fechamos 9 novos contratos. Isso é um recorde absoluto para um mês de baixo movimento, antes do carnaval. Praticamente dois novos clientes por semana. Mas não vamos parar por aqui. O nosso planejamento prevê muita novidade esse ano. Quem sabe, daqui a alguns meses, não marcamos um novo bate-papo para te contar as novidades?!<br />
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<strong>Esse ouro muda alguma coisa no trabalho de vocês? E no mercado de Juiz de Fora?</strong><br />
Acho que nos dá mais confiança. Ele responde a pergunta que fizemos ao inscrever o case: Estamos no caminho certo? Pelo jeito, estamos! O Prêmio valoriza o mercado local. São poucas as agências do interior que ganham o Prêmio Caio. Isso mostra que Juiz de Fora está cada vez mais apta a trabalhar e fornecer mão-de-obra aos grandes mercados.<br />
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<strong>Como você vê o mercado de comunicação em Juiz de Fora em relação aos profissionais e incentivos? Há desvalorização?</strong> <br />
Acho que vem melhorando muito. É claro que se comparado a mercados como BH, Rio e São Paulo, estamos bem atrasados. Mas hoje está bem melhor que ontem. E as expectativas apontam que amanhã estará melhor do que hoje. Temos é que acelerar esse ritmo de crescimento, formando um grupo de profissionais com interesses comuns de valorizar o mercado, profissionalizar as relações de trabalho no segmento. Temos que apoiar o Clube de Criação, participando das reuniões e eventos. Esse é o caminho!<br />
<br />
<strong>Você tem alguma dica para os estudantes e recém-formados que pretendem trabalhar na área?</strong><br />
Procurem se diferenciar. Não preciso nem lembrar que o mercado está cada vez mais competitivo. Então, só sobrevive o profissional que consegue fazer diferente, que se destaca, foge do lugar comum.<br />
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<span style="font-size: x-small;">Fontes: Prêmio Caio, Ato Interativo e Revista Eventos.</span>Naissa Vianahttp://www.blogger.com/profile/03952183191753209014noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-122656906179287394.post-23742263552340610582010-01-28T17:27:00.003-02:002010-12-18T13:31:30.258-02:00Perfil comportamentalO post de hoje pode ser uma dica para quem deseja ter uma "segunda opinião" sobre o seu perfil profissional. Digo segunda opinião porque nós temos uma certa visão sobre como somos profissionalmente, mas às vezes temos dúvidas - e até uma certa insegurança - sobre como as outras pessoas nos enxergam como profissional e também podemos sentir uma certa dificuldade quando precisamos nos apresentar durante uma dinâmica de grupo, criar uma carta de apresentação, etc. <br />
<br />
Sou cadastrada no <a href="http://www.vagas.com.br/">Vagas</a> já há algum tempo. Quando me cadastrei, vi que eu tinha a opção de realizar um teste comportamental, o e-Talent, ao qual muitos recrutadores recorrem. São dadas várias séries com algumas características e temos que marcar, a cada vez, a que mais e a que menos combina conosco. Depois disso é apresentado um relatório simplificado (o completo é pago), apontando, entre outras coisas, qual é o seu maior talento e como é a sua comunicação. <br />
<a name='more'></a><br />
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Lembro que na primeira vez que realizei o teste fiquei bem satisfeita com o resultado. Realmente achei que o meu perfil estava parecido com a visão que eu tinha de mim mesma e que algumas pessoas já disseram ter. Essa semana eu fiz o teste novamente, já que o último eu havia feito há muito tempo. Os dois resultados ficaram bem parecidos, mas houve uma mudança, de certa forma, significativa: meu maior talento passou de empreendedora para gerenciadora. Bem o que eu esperava, já que sempre falei que nunca achei que era uma empreendedora como Antônio Luiz Seabra, por exemplo, mas que me considerava uma intraempreendedora. <br />
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Segue abaixo o resultado do meu último teste para aqueles que ficaram interessados e também curiosos sobre o e-Talent:<br />
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<strong><em>Naissa Tristão Viana da Costa</em></strong><br />
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<em>Você realiza por intermédio das pessoas.</em><br />
<em>Você potencializa o talento das pessoas. </em><br />
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<strong><em>Seu Maior Talento: Gerenciador</em></strong><br />
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<em>Este talento sente uma necessidade grande de ser admirado, acreditado e reconhecido como profissional bem sucedido. Assim ele procura associar-se com outros também acreditáveis e bem sucedidos. Ele acredita que juntos vencerão todas as barreiras. Se eles não são ainda tão eficientes, este talento os pressionará até que sejam ou os descartará e buscará outros que desejem crescer junto com ele. A sua vida é cheia de objetivos, aspirações e realizações. Ele busca sempre sair do medíocre em direção ao excepcional. Motiva e influencia as pessoas persuadindo-as em direção aos seus objetivos. Alcançam resultados com o uso de charme e persuasão, e não através de agressividade. As pessoas acreditam nele porque seu trabalho é mais que um emprego. Ele reflete o seu modo de vida pessoal. Possui uma natureza objetiva e assertiva para o fechamento de negócios, é positivo, arrojado, ativo, competitivo e persistente.</em><br />
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<strong><em>Como se comunica</em></strong><br />
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<em>Com um estilo de comunicação firme, direto e voltado para resultados, Naissa Tristão Viana da é também dotada de um alto poder de comunicação e não sente nenhuma dificuldade em tomar a iniciativa para interagir com as pessoas. ela costuma colocar suas opiniões, seja ou não solicitada a fazê-lo. Seu estilo é de uma pessoa entusiasmada e impulsiva, raramente tomando muito cuidado com o que fala, independente das conseqüências para ela ou para os outros. Naissa Tristão Viana da tende a adotar uma postura sempre confiante e aberta em seus novos relacionamentos, mas pode levar algum tempo para torná-los mais próximos. A comunicação mais formal e exigente, ou mais descontraída e amistosa de Naissa Tristão Viana da dependerá do tipo de pressão que ela sente no ambiente à sua volta.</em>Naissa Vianahttp://www.blogger.com/profile/03952183191753209014noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-122656906179287394.post-41551072522464800382010-01-25T17:48:00.002-02:002010-03-09T00:41:08.414-03:00A procura pelo primeiro emprego<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia2NC5s4XuBDe0DqtFOpDs4t7SrtczuIhGELIBQI5iMpTmTOYNoXuElOw1lPdsCiuIN5ssFSUvtMD8qva6oCyujd0MtDHNPnevfRqh4joNLfUuGvrQ1gFTwNBwKwmwzViF-NHnR_EXBNk/s1600-h/procurando+emprego.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="171" mt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia2NC5s4XuBDe0DqtFOpDs4t7SrtczuIhGELIBQI5iMpTmTOYNoXuElOw1lPdsCiuIN5ssFSUvtMD8qva6oCyujd0MtDHNPnevfRqh4joNLfUuGvrQ1gFTwNBwKwmwzViF-NHnR_EXBNk/s200/procurando+emprego.jpg" width="200" /></a>Formamos! </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div>Recebemos o diploma, fizemos a festa e comemoramos por vários dias. Foi tudo lindo e maravilhoso, mas depois é a hora de encarar a realidade: não estamos de férias, estamos desempregados.<br />
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Qual a primeira coisa a fazer? Difícil falar! Talvez dar continuidade ao que já estávamos fazendo. Atualizar o currículo, enviar e-mail para alguns contatos que podem nos ajudar com alguma indicação, procurar vagas compatíveis com nosso interesse, nos candidatar e...ESPERAR! Definitivamente, conseguir um emprego é algo que exige paciência. E, como diria meu namorado, persistência também.<br />
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Enviar ou não enviar o currículo para mais de um lugar? Sinceramente? Vai da escolha de cada um. Não costumo enviar currículo para todas as vagas, em todas as áreas, mas dentre aquelas que julgo interessante e vejo que cumpro os pré-requisitos, envio sim, para quantas tiverem. Afinal, estamos procurando emprego, oras! Acho que temos que tentar, correr atrás das oportunidades, pois a coisa mais difícil é sermos contratados logo pela primeira empresa que entramos em contato. Também nunca vi o primeiro emprego batendo à porta (ai, bem que podia né?!). Acho que aí entra o bom senso mesmo, ver se realmente nos encaixamos no perfil que estão procurando.<br />
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Também acho válido usar a monografia na procura por emprego. Se o tema for na área que você tem interesse e tiver relação com o trabalho que está tentando, a envie junto com o seu currículo. Um bom trabalho pode dizer muito sobre o profissional que você pode ser naquela empresa. Ainda não fui contratada por causa de minha monografia, mas confesso que tive respostas bem positivas sobre ela.<br />
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Mas falando assim (atualizar currículo, enviar e-mails e esperar) até fica parecendo que é fácil. Fácil nada! Muitas tentativas, algumas respostas negativas, outras animadoras e outras que nem chegam. Em alguns casos, não temos experiência suficiente. Em outros, chegamos tarde demais ("infelizmente acabei de contratar!" - isso dá uma frustração!). Fora os casos de desvalorização: "jornalista, para trabalhar oito horas por dia, em São Paulo, com disponibilidade para viagens, experiência mínima de um ano, etc. Salário R$1.000 (quando não é menos)". Alôouu??? Como assim viver em São Paulo com um salário desses??? Sinceramente, tem vagas que nem me candidato por isso. Estudei quatro anos, me preparei e investi em minha capacitação para, depois, trabalhar ganhando bem menos do que alguém que nem precisa ter Ensino Médio concluído? Não é preconceito, nem estou desvalorizando essas pessoas, que fique claro, mas é questão de valorizar o meu currículo e a minha classe (jornalistas, assessores, relações públicas, etc.). Acho que há salários tão baixos e condições não muito boas de trabalho porque tem gente que aceita, mas sei que cada um tem seus motivos. <br />
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E muitos outros casos ainda virão. E o que fazer enquanto isso? Estudar e continuar procurando. Nossa hora vai chegar!Naissa Vianahttp://www.blogger.com/profile/03952183191753209014noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-122656906179287394.post-63718716870350152572010-01-14T11:54:00.005-02:002010-03-09T00:42:18.536-03:00De quase à comunicóloga<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Depois de uns tempos fora do ar por causa de minhas merecidas férias, volto para, finalmente, mudar o nome do blog de "Pitacos de uma (quase) comunicóloga" para "Pitacos de uma comunicóloga".</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">No dia 09 de dezembro defendi minha monografia - "Os eventos como estratégia de comunicação e de marketing: dando asas para a experimentação e consolidação da marca" (disponível no acervo da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial: <a href="http://migre.me/dYEB">http://migre.me/dYEB</a>) -, obtendo nota máxima. No dia 30 de dezembro, colei grau e recebi meu diploma. Agora no dia 16 eu comemoro essas conquistas. Sim, um momento simbólico e muito esperado!<br />
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Mais do que na mudança do nome dessa comunidade, esses acontecimentos resultaram na mudança de minha condição. De estudante à profissional (ainda desempregada, mas tudo bem!). Como eu disse a alguns amigos, foi um peso a menos para mil preocupações a mais. Preocupações como conseguir um bom emprego, continuar estudando, conseguir me sustentar sozinha e, principalmente, fazer o que gosto. Começa tudo agora, inclusive as tentativas, as frustrações e as novas tentativas. Para enfrentar essa nova fase, conto com a torcida e com o apoio da família, do namorado e dos amigos. E também desejo sucesso aos que estão começando, assim como eu.<br />
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<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVx558CGHNWIz33ad_KY9W9KUW96p5598HBbGXmpv03RiTb7pZVW3Dz8Vd5OMLRZZK39bGb6f46kzu-Vr2xvA8idqXIciMadMHq7WWQL3U05wcT45QvSBBr9poynTS5Tua2rV8BYdBqKU/s1600-h/cola%C3%A7%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="cssfloat: left; height: 162px; margin-left: 1em; margin-right: 1em; width: 264px;"><img border="0" ps="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVx558CGHNWIz33ad_KY9W9KUW96p5598HBbGXmpv03RiTb7pZVW3Dz8Vd5OMLRZZK39bGb6f46kzu-Vr2xvA8idqXIciMadMHq7WWQL3U05wcT45QvSBBr9poynTS5Tua2rV8BYdBqKU/s400/cola%C3%A7%C3%A3o.jpg" /></a></div>Naissa Vianahttp://www.blogger.com/profile/03952183191753209014noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-122656906179287394.post-25160113955546813502009-12-07T21:24:00.004-02:002010-03-09T00:42:50.609-03:00A difícil digestão do nãoEstava prorrogando minha vinda ao blog para dar essa notícia, mas se eu vim até aqui contar para vocês sobre o Programa Próximos Líderes e minha participação nele, nada mais justo e coerente do que vir dar o resultado: infelizmente não passei.<br />
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Podia - e fiz isso várias vezes - ficar tentando questionar o porquê do não, se foi justo ou se alguma atitude diferente poderia ter mudado o resultado. Cheguei à conclusão que isso só ia aumentar minha tristeza e o medo do que vem pela frente. Estou tentando focar no que aprendi ao longo do processo e, principalmente, com esse não.<br />
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Durante toda a seleção, que foi bem longa por sinal, consegui me conhecer um pouco mais. Aprendi também a enxergar em que sou boa e quais são as minhas fraquezas. Pode ser que eu não tenha conseguido minimizá-las ou eliminá-las a tempo para esse processo, mas com certeza isso vai me ajudar nos próximos. Outra lição que tirei disso tudo é que não podemos nos inibir diante de alguém por achar que aquela pessoa é boa demais ou arrogante demais. Se você está ali é porque merece estar e é tão bom quanto ela; cada um tem o seu diferencial. Não sei se todos são assim, mas eu assumo que tenho uma certa tendência a às vezes achar que não sou capaz, que não vou conseguir. Talvez a"postura um pouco séria", comentada pela consultora da Across, seja uma forma de mostrar mais segurança. É...a outra lição é acreditar mais em mim mesma!<br />
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Mas, como eu mesma disse em minha apresentação, "os nãos fazem parte da vida e nós amadurecemos com ele". Dos 15 que estavam presentes no painel, apenas seis passaram. Sei que foi merecido, e alguns eu pude comprovar de perto. Também sei que muitos dos que estavam ali e os tantos outros que ficamos sabendo através de blogs e comunidades no orkut já estão tentando conseguir uma boa oportunidade já não é de hoje. Isso só mostra que o importante é ir atrás, ser persistente e, claro, buscar aprender com cada não e levar esse aprendizado para a próxima tentativa.Naissa Vianahttp://www.blogger.com/profile/03952183191753209014noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-122656906179287394.post-51718544990576651882009-11-27T10:50:00.001-02:002010-03-09T00:43:24.159-03:00Campanha da Rádio Cidade: um exemplo de marketing de experiênciaNa semana passada escrevi um pouco sobre marketing de experiência. Não conceituei, nem entrei na parte teórica, pois a intenção era apenas "fazer entrar no clima". Isso ficaria para depois, já que, como o assunto é gostosíssimo, renderia uma série de posts por aqui.<br />
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Mas não é que, um dia após meu post, começou uma campanha da Rádio Cidade FM que, literalmente, deu o que falar? No dia 19, última quinta-feira, começaram a ser veiculados <a href="http://www.youtube.com/watch?v=C6R2QCoO1Wg">comerciais</a> entre o Jornal Nacional e a novela das 20h. Neles, a nova garota propaganda se apresentava e dizia que a Rádio Cidade queria "fazer parte do seu mundo e surpreender você".<br />
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Foi só terminar o comercial que os telefones de vários ouvintes tocaram. Na linha, um mensagem da rádio convidando-os a participar de uma promoção. Outros receberam uma visita do vizinho, que lhes entregaram flores, também com um convite para a promoção. Assista ao <em>making of</em> dessas ações: <a href="http://migre.me/cGb2">http://migre.me/cGb2</a> e <a href="http://migre.me/cGbi">http://migre.me/cGbi</a>.<br />
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Diretamente, essas ações atingiram, segundo informações passadas pela assessoria da Rádio Cidade, 2500 pessoas de Juiz de Fora e de outras cidades da Zona da Mata de Minas Gerais. Digo diretamente porque essa ação gerou um boca-a-boca incrível. <br />
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Eu, por exemplo, recebi depois, pelo Twitter, uma mensagem da rádio perguntando se eu estava acompanhando a campanha, pois seria uma sugestão para o blog. Apesar de não ter assistido ao comercial, nem ter recebido ligação ou flores, eu li um monte de comentários no microblog sobre o que estava acontecendo. Pessoas contando que tinham recebido a ligação ou que tinham achado a campanha um máximo. Isso, é claro, despertou minha curiosidade e fez com que eu buscasse mais informações. O mesmo deve ter acontecido com outras pessoas!<br />
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<strong>E por que esse é um exemplo de marketing de experiência?</strong><br />
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Vamos lá! Bernd H. Schmitt, criador desse conceito, define experiências como "acontecimentos individuais que ocorrem como resposta a algum estímulo (por exemplo, os estímulos provocados pelo marketing antes e depois da compra)". Ele lembra que as experiências geralmente não são espontâneas, mas induzidas: "as organizações precisam, então, fornecer os estímulos que vão resultar em experiências para o consumidor".<br />
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O autor ainda divide as experiências em cinco tipos diferentes, que são os módulos experimentais estratégicos (MEEs): os sentidos, os sentimentos, os pensamentos, a ação e a identificação. A implantação dos MEEs se dá através dos provedores de experiências:<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3MAm2-PDFCi97HnEkhSnilfUwDf44xhSWzbm0QXLVC9fXTlow9K7SNIBp52Y4Mu21ClmkCCrnLtF0KhPoEDJeK5wTaY1p67FAiPDvsWVBmB1rlUbPvry-S_yv6Xh8xcvE5CS6vqQXqK0/s1600/proexs.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3MAm2-PDFCi97HnEkhSnilfUwDf44xhSWzbm0QXLVC9fXTlow9K7SNIBp52Y4Mu21ClmkCCrnLtF0KhPoEDJeK5wTaY1p67FAiPDvsWVBmB1rlUbPvry-S_yv6Xh8xcvE5CS6vqQXqK0/s400/proexs.jpg" yr="true" /></a></div><br />
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A campanha da Rádio Cidade foi, então, um exemplo de marketing de experiência porque ela criou esses estímulos, trabalhando com os sentidos (visão, ao assistir ao comercial; tato, ao tocar a flor; olfato, ao sentir seu perfume), os sentimentos (despertou emoções de surpresa, alegria ou orgulho ao receberem a ligação ou as flores) e os pensamentos (muitos devem ter pensado: "como ela vai me surpreender?") do público, além de ter estimulado à ação (de participar da promoção e escutar a nova programação da rádio) e gerado identificação nas pessoas ("você recebeu a ligação? Eu também!"). <br />
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A campanha cumpriu a missão do marketing de experiência, que Jorge Nahas, da agência O Melhor da Vida, primeira do Brasil a utilizar o conceito, considera ser a de "quebrar a rotina".<br />
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E o mais bacana do marketing de experiência é que ele permite usar diversas mídias, de forma integrada: TV, rádio, mídias sociais, etc., assim como foi feito pela Rádio Cidade (a campanha também foi trabalhada através de Orkut, Twitter e Youtube). Não preciso dizer que isso gera um impacto muito maior e, consequentemente, um resultado mais satisfatório.Naissa Vianahttp://www.blogger.com/profile/03952183191753209014noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-122656906179287394.post-91655548173452354562009-11-18T15:28:00.004-02:002010-03-09T00:44:02.330-03:00Experiências não são esquecidas<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Aposto que você se lembra da maioria dos acontecimentos importantes pelos quais você passou: o primeiro dia na escola, o dia que aprendeu a andar de bicicleta, seu primeiro beijo, o show da sua banda favorita, a primeira semana na faculdade, um prêmio que ganhou, etc.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAyOeobRQvOMXFba5nCmcooe3HUR4rfjxKYW8qnEQ6KWCPa0hrsKVeY-PHTicj93lbYJ9zh7g7m1NgoxrZj7IzpflwKwAhV4e21w3rTk_LftQ0AX0lt2ZySjUaHoup8339TZr48h-d5bY/s1600/meuprimeiroamor.jpg" imageanchor="1" style="cssfloat: left; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAyOeobRQvOMXFba5nCmcooe3HUR4rfjxKYW8qnEQ6KWCPa0hrsKVeY-PHTicj93lbYJ9zh7g7m1NgoxrZj7IzpflwKwAhV4e21w3rTk_LftQ0AX0lt2ZySjUaHoup8339TZr48h-d5bY/s200/meuprimeiroamor.jpg" yr="true" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Essas são suas experiências, "o resultado do encontro e da vivência de situações". Boa ou má, a experiência fica, muda comportamentos, gera lembranças.</div></div><br />
Agora me diga: você vai valorizar mais uma marca que simplesmente apresenta os benefícios e as características de seus produtos/serviços ou aquela que vai lhe proporcionar experiências que lhe marquem, como as citadas acima?<br />
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Essa é a essência do Marketing de Experiência, tema de minha monografia. Em meus estudos, pude ver que cada vez mais o marketing tradicional (das características e benefícios) está sendo deixado para trás - pelo menos pelas empresas inteligentes, detentoras de marcas fortes. <br />
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O importante hoje é focar no cliente, não nos produtos. É se relacionar com ele, procurar conhecê-lo, descobrir suas expectativas, seus desejos. É permitir que ele vivencie os valores da marca e leve isso para seu estilo de vida.<br />
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Nesse sentido, Allan Stenhouse, da Fox Kids TV, é magnífico em sua colocação: “você precisa criar uma experiência que faça os corações baterem mais rápido. As pessoas precisam de sentimentos. Sem emoções, um produto é apenas um produto”Naissa Vianahttp://www.blogger.com/profile/03952183191753209014noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-122656906179287394.post-16220907372268947242009-11-14T11:54:00.002-02:002010-03-09T00:44:31.140-03:00Por que mudeiCaso ainda não tenha reparado, mudei o nome e a descrição do blog.<br />
Já faz tempo que queria fazer isso, mas não conseguia pensar nesse novo nome, que realmente tivesse relação com o que eu escrevo.<br />
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Vamos e convenhamos que Be-a-bá não tinha nada a ver. Confesso que, quando criei o blog, não era essa a idéia. Para ser sincera, comecei com um blog porque "era bom ter um". O nome que pensei era "Não me venha com chorumelas" - também não me pergunte o porquê -, mas já havia outro com esse mesmo nome. Daí, na falta de um nome, fui de Be-a-bá mesmo.<br />
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A questão é que tomei gosto por ter um blog, escrever e ter essa periodicidade de postagem. Quando tenho um comentário então, fico maior felizona hehe. Até quando não tenho...vejo que alguém leu ou pesquisou um tema sobre o qual eu escrevo e pronto, isso já basta.<br />
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Só que, toda vez que eu vou postar algo e vejo que esse Be-a-bá não identifica nada, fico incomodada. Então pensei...pensei...pensei...e, depois de algum tempo e com a ajuda de minha amiga Daisy, cheguei a este nome. <br />
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Não sei ainda se acertei na escolha, mas acho que "Pitacos de uma (quase) comunicóloga" traduz mais o que escrevo, já que quase todos os meus posts são sobre esses assuntos: comunicação, marketing, mercado de trabalho, etc. Se ainda não for a escolha certa, um dia eu chego lá. Sugestões serão sempre bem-vindas.Naissa Vianahttp://www.blogger.com/profile/03952183191753209014noreply@blogger.com0