Carlos Roberto Zanini (Front Produções), Pedro Marques e Felipe Gazolla (Ato Interativo)
Crédito: Divulgação do Prêmio Caio
Com o case "Vc na Folia", a Ato Interativo, que em janeiro completou cinco anos no mercado, foi a vencedora da categoria Solução Web. O projeto foi focado no relacionamento com os internautas para a divulgação do JF Folia 2009, levando a micareta para as redes sociais, através de um plano que foi dividido em três fases: ativação de relacionamento, esforço de venda online e cobertura ao vivo do evento. Para ver o case completo, clique aqui.
O Prêmio Caio, considerado o "Oscar dos Eventos", foi criado em 1999, com o objetivo de incentivar, reconhecer e valorizar o trabalho de empresas e profissionais da Indústria Brasileira de Eventos. O nome do Prêmio é uma homenagem a Caio de Alcantara Machado, profissional pioneiro na área de eventos e feiras de negócios. Os finalistas do Prêmio Caio concorrem aos Jacarés de Ouro, Prata e Bronze, inspirados na frase "um dia vai dar jacaré", ouvida por Caio Alcantara Machado de um apostador contumaz, tornando-se sua marca registrada.
Quando recebi a notícia de que a Ato Interativo tinha recebido o Jacaré de Ouro no Prêmio Caio, fiquei surpresa e feliz - na verdade orgulhosa. Surpresa porque já tinha assistido a uma palestra com um dos organizadores do Prêmio e pude perceber sua dimensão e significado. Assim, ver uma empresa de Juiz de Fora entre as finalistas foi uma surpresa muito boa. E orgulho porque também assisti a um workshop da Ato Interativo, quando descobri que seu diretor executivo é Felipe Gazolla, ex-membro da Acesso Comunicação Jr., empresa júnior da qual fiz parte por um ano e sete meses. Na mesma hora pensei: "tenho que fazer uma entrevista para o blog".
Segue então o bate-papo com Felipe Gazolla. Ficou muito bacana, espero que gostem.
Foi a primeira vez que a Ato Interativo participou do Prêmio Caio?
Sim, foi a primeira vez que participamos. E já começamos com o pé direito!
O case “Vc na Folia” foi o único que vocês inscreveram para concorrer ao Prêmio?
Exato. Na realidade fizemos a inscrição para “sentir o nosso trabalho”. O que significa isso: queríamos colocar o case a prova, lançar ele para avaliação de profissionais dos grandes centros. O case do JF Folia foi um trabalho singular. Desde o planejamento até o relatório final tudo ficou perfeito. Nós adoramos, o cliente comprou a idéia na hora, sem nenhuma alteração. Isso nos deu confiança a participar de um prêmio tão importante, que reúne cases como Reveillon na Paulista, Skol Sensation, eventos Petrobrás e lançamentos de veículos das principais montadoras.
Esse ano o Prêmio Caio bateu um recorde de inscrição, com um aumento de 20% no número de cases (foram 193 registrados). Foi uma surpresa para vocês a Ato Interativo, uma agência de Juiz de Fora, estar entre os finalistas, concorrendo com agências de grandes centros, justo no ano mais concorrido?
Sim! Já estar entre os 3 melhores foi motivo de muita comemoração. Na noite de premiação, em que recebemos o ouro, foi um sentimento de dever cumprido enorme. É como se o ciclo se fechasse: planejamos um projeto inovador, o cliente aprovou a idéia e nos apoiou em todo o processo, a promoção e o site geraram um resultado recorde de visitas e participações e, para finalizar, grandes profissionais o escolheram como o melhor case do Brasil.
No último ano a Ato Interativo teve grandes conquistas, como ter sido a agência web mais premiada no Clube de Criação de Juiz de Fora e ser selecionada para constar no Catálogo Brasileiro de Agências Digitais. Para vocês, o Prêmio Caio fecha essa ciclo de trabalho e conquistas ou, na verdade, abre um novo ciclo para a Ato Interativo?
Acho que ele renova. O ano de 2009 foi de muito crescimento. Mesmo com a economia sendo afetada pela crise durante boa parte do ano, conseguimos crescer mais de 50% em faturamento. E isso nos possibilitou um investimento certeiro: equipe de trabalho. Hoje contamos com profissionais fora de série, que dificilmente são encontrados em qualquer mercado. E 2010 já começou quente. Além de conquistar o ouro no Prêmio Caio, só em janeiro fechamos 9 novos contratos. Isso é um recorde absoluto para um mês de baixo movimento, antes do carnaval. Praticamente dois novos clientes por semana. Mas não vamos parar por aqui. O nosso planejamento prevê muita novidade esse ano. Quem sabe, daqui a alguns meses, não marcamos um novo bate-papo para te contar as novidades?!
Esse ouro muda alguma coisa no trabalho de vocês? E no mercado de Juiz de Fora?
Acho que nos dá mais confiança. Ele responde a pergunta que fizemos ao inscrever o case: Estamos no caminho certo? Pelo jeito, estamos! O Prêmio valoriza o mercado local. São poucas as agências do interior que ganham o Prêmio Caio. Isso mostra que Juiz de Fora está cada vez mais apta a trabalhar e fornecer mão-de-obra aos grandes mercados.
Como você vê o mercado de comunicação em Juiz de Fora em relação aos profissionais e incentivos? Há desvalorização?
Acho que vem melhorando muito. É claro que se comparado a mercados como BH, Rio e São Paulo, estamos bem atrasados. Mas hoje está bem melhor que ontem. E as expectativas apontam que amanhã estará melhor do que hoje. Temos é que acelerar esse ritmo de crescimento, formando um grupo de profissionais com interesses comuns de valorizar o mercado, profissionalizar as relações de trabalho no segmento. Temos que apoiar o Clube de Criação, participando das reuniões e eventos. Esse é o caminho!
Você tem alguma dica para os estudantes e recém-formados que pretendem trabalhar na área?
Procurem se diferenciar. Não preciso nem lembrar que o mercado está cada vez mais competitivo. Então, só sobrevive o profissional que consegue fazer diferente, que se destaca, foge do lugar comum.
Fontes: Prêmio Caio, Ato Interativo e Revista Eventos.
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