Em uma das poucas oportunidades que tive de ficar sentada no sofá conversando com minha mãe, ela me surpreendeu com uma pergunta: "Mas e aí, o que você vai fazer depois que terminar a faculdade?".
Putz! Isso é o que mais tem me atormentado nos últimos tempos.
Último ano de faculdadade é prova de fogo! Por mais que não haja, explicitamente, uma pressão dentro de casa, ela existe. E está lá, rodeando você a todo momento. É então que a pressão aumenta, pois você também começa a se cobrar, e muito. Bate aquela insegurança, uma sensação de que aprendeu muito pouco na faculdade, de que não vai saber fazer o que tem que ser feito depois que formar e estiver trabalhando . E o medo? Medo de terminar a faculdade e virar apenas mais uma na estatística. E quem dera fosse a estatística de quem tem o melhor emprego ou a melhor remuneração (porque os dois juntos ia ser bom demais para ser verdade logo no começo da carreira).
Pois bem! Depois de algum tempo em silêncio, ensaiei uma resposta.
"Mãe, o que eu vou fazer eu não sei, mas sei o que quero fazer".
São tantas as possibilidades... e também tantos os poréns.
Eu gosto mesmo é de trabalhar na área empresarial, com a assessoria de comunicação de uma grande empresa (grande sim, porque se é para sonhar que seja grande!). Gosto de Assessoria de Imprensa. Relações Públicas (RP) então... nossa, me fascina! Pode até parecer bobo ou brega, mas quando vou a esses eventos que tem aquelas pessoas bem-sucedidas ministrando palestras ou apresentando cases (casos de sucesso), fico imaginando eu ali, representando "minha" empresa (gosto de vestir a camisa quando trabalho em algum lugar), passando minha experiência para as dezenas de pessoas que estão ali, na mesma posição em que estou: de público, de aprendiz. Se eu puder fazer isso "quando crescer" vou me sentir realizada.
Algo que também penso é fazer um mestrado, mas apenas se for um profissionalizante, como o de Comunicação Empresarial, lá na Metodista, em São Paulo. Ou uma especialização, quem sabe em RP. Mas aí é que entram os poréns. Como me sustantar em outra cidade tendo que pagar um mestrado ou no mínimo não precisando pagar a mensalidade (por que na minha área faltam bolsas? R$1.200 para fazer um mestrado ia ser muito bem-vindo.)? Só mesmo se eu estiver empregada! Mas...e o emprego? Nada mais normal que me preocupar com ele, afinal a danada da crise resolveu estourar no ano em que formo. Até estágio está difícil de arrumar (e se eu não fizer um bom estágio fora da faculdade, as chances de um bom emprego diminuem.)!
Mas estou tentando.
Acho que é nisso que temos que nos focar: continuar sempre tentando, acreditando e sempre buscando melhorar.
Faltam sete meses ainda, enquanto isso preciso dedicar minha atenção à monografia (outra grande preocupação, sensação estranha de que não vou conseguir escrever coisas minhas). Até porque sem ela eu não formo, aí terei mais motivos para me preocupar.
E, por favor, não me façam novamente essa pergunta! Pelo menos por enquanto.
Putz! Isso é o que mais tem me atormentado nos últimos tempos.
Último ano de faculdadade é prova de fogo! Por mais que não haja, explicitamente, uma pressão dentro de casa, ela existe. E está lá, rodeando você a todo momento. É então que a pressão aumenta, pois você também começa a se cobrar, e muito. Bate aquela insegurança, uma sensação de que aprendeu muito pouco na faculdade, de que não vai saber fazer o que tem que ser feito depois que formar e estiver trabalhando . E o medo? Medo de terminar a faculdade e virar apenas mais uma na estatística. E quem dera fosse a estatística de quem tem o melhor emprego ou a melhor remuneração (porque os dois juntos ia ser bom demais para ser verdade logo no começo da carreira).
Pois bem! Depois de algum tempo em silêncio, ensaiei uma resposta.
"Mãe, o que eu vou fazer eu não sei, mas sei o que quero fazer".
São tantas as possibilidades... e também tantos os poréns.
Eu gosto mesmo é de trabalhar na área empresarial, com a assessoria de comunicação de uma grande empresa (grande sim, porque se é para sonhar que seja grande!). Gosto de Assessoria de Imprensa. Relações Públicas (RP) então... nossa, me fascina! Pode até parecer bobo ou brega, mas quando vou a esses eventos que tem aquelas pessoas bem-sucedidas ministrando palestras ou apresentando cases (casos de sucesso), fico imaginando eu ali, representando "minha" empresa (gosto de vestir a camisa quando trabalho em algum lugar), passando minha experiência para as dezenas de pessoas que estão ali, na mesma posição em que estou: de público, de aprendiz. Se eu puder fazer isso "quando crescer" vou me sentir realizada.
Algo que também penso é fazer um mestrado, mas apenas se for um profissionalizante, como o de Comunicação Empresarial, lá na Metodista, em São Paulo. Ou uma especialização, quem sabe em RP. Mas aí é que entram os poréns. Como me sustantar em outra cidade tendo que pagar um mestrado ou no mínimo não precisando pagar a mensalidade (por que na minha área faltam bolsas? R$1.200 para fazer um mestrado ia ser muito bem-vindo.)? Só mesmo se eu estiver empregada! Mas...e o emprego? Nada mais normal que me preocupar com ele, afinal a danada da crise resolveu estourar no ano em que formo. Até estágio está difícil de arrumar (e se eu não fizer um bom estágio fora da faculdade, as chances de um bom emprego diminuem.)!
Mas estou tentando.
Acho que é nisso que temos que nos focar: continuar sempre tentando, acreditando e sempre buscando melhorar.
Faltam sete meses ainda, enquanto isso preciso dedicar minha atenção à monografia (outra grande preocupação, sensação estranha de que não vou conseguir escrever coisas minhas). Até porque sem ela eu não formo, aí terei mais motivos para me preocupar.
E, por favor, não me façam novamente essa pergunta! Pelo menos por enquanto.
ai, ai! tô igual vc! sei o q não quero, já o q quero...
ResponderExcluire ai , vc fez o que? ja tamos em 2012, quero resposta!
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